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De modo bastante simplificado, o Open Health nada mais é do que a tentativa de fazer o compartilhamento de informações médicas. 

Com este tipo de compartilhamento, os profissionais conseguem entender exatamente o que está acontecendo com determinado paciente, quais são os remédios que estão sendo receitados e até mesmo sobre a expectativa de tempo em que deverá permanecer internado. 

O assunto é tão importante que já esteve na boca de grandes nomes da saúde, como é o caso do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,  que teria dito durante o começo do ano de 2022 sobre a possibilidade de criação de um sistema de saúde aberto em que os profissionais poderiam saber as informações do paciente e o seu real estado de saúde. 

No entanto, depois do anunciado pelo Ministro da Saúde, muitos especialistas da área começaram a debater sobre o assunto para entender se era algo que realmente valeria a pena ou não e se poderia ou não ser benéfico para a saúde brasileira.  

Esse sistema, de acordo com Queiroga, seria baseado no Open Banking. 

Ou seja, naquele em que os bancos compartilham com uma rede enorme as informações sobre as transações financeiras dos cidadãos.  

Dessa forma, outros bancos além daquele que você já tem conta poderão saber se paga as contas em dia e ainda terão informações sobre suas transações, renda, etc.

As vantagens deste tipo de software são as mais variadas e é exatamente sobre isso que a gente pretende falar neste artigo hoje. 

O que é Open Health?

Como dito anteriormente, nada mais é do que um sistema parecido com o Open Banking em que todos os médicos e especialistas que estiverem cadastros dentro do sistema poderão saber sobre as informações do paciente.

Além disso, poderão verificar quais são os remédios que já tomou quando esteve internado e tudo o que pode indicar sobre o seu quadro de saúde. 

Ou seja, consegue-se ter informações desde as mais simples até as mais complexas sobre o seu perfil. 

A principal vantagem de contar com este tipo de sistema é que, se tiver algum problema de saúde ou se passar mal na rua, os médicos poderão acessar enquanto você está inconsciente para saber se tem alguma alergia ou intolerância a medicamentos. 

Assim sendo, seria possível ter acesso a vários dados relevantes, como é o caso de:

  • Informações de contato; 
  • Alergias;
  • Informações do seguro saúde;
  • Histórico familiar; 
  • Dados de imunização e até mesmo os registros de internações. 

Outras vantagens do modelo que promete revolucionar a saúde

Parece maravilhoso para o lado da saúde, mas a pergunta é: existem vantagens para os pacientes também? A resposta é sim e para te explicar melhor, nós separamos uma lista de pontos positivos que você tem que levar em conta. Vamos a eles?

1. Pode ser atendido com mais facilidade mesmo que inconsciente

Um dos pontos que mais chamaram atenção é que você tem a alternativa de ser atendido com mais facilidade mesmo que não esteja acordado.

Ou seja, se você acabar passando mal na rua ou até mesmo cair e ficar inconsciente, os especialistas que irão te atender terão acesso a todos os seus dados, o que vai permitir que o atendimento seja ainda mais especializado e humanizado. 

Assim sendo, na hora de te atender, eles irão saber quais são os tipos de remédios que podem fornecer, se tem alergia e até mesmo se já passou por algum contexto semelhante. 

Essa elevada quantidade de informações não seria tão fácil de encontrar sem haver o compartilhamento de um sistema de Open Health. 

Alguns dizem que não há como criar um sistema tão completo desta forma, sem ele acabar saindo bem mais caro do que o esperado. Mas, será?

2. Recuperação mais eficiente do paciente 

Ao saber como o paciente está reagindo a determinado tratamento, consegue-se ter uma ideia sobre o que pode ser feito para que a sua recuperação seja bem rápida e eficaz. 

Outro aspecto que deve ser salientado é que os médicos podem descrever os passos e processos que estão fazendo para obter alguma melhoria. 

Já é comprovado, através de pesquisas, que a recuperação do paciente pode acontecer de forma bem mais rápida quando está sendo registrada no meio digital para que os outros profissionais que estão fazendo parte do processo de melhora tenham uma noção sobre todo o andamento de sua recuperação. 

Com a recuperação mais rápida do paciente, tem-se a vantagem que é a maior rotatividade de leitos. Ao mesmo tempo em que o paciente gasta menos para manter a sua diária. 

E, em caso de usar o sistema aberto de saúde no SUS, Sistema Único de Saúde, o governo poderia tratar os pacientes por um tempo bem menor, reduzindo assim, uma grande parte dos gastos públicos existentes. 

3. Informações multimídia 

Outro aspecto que pode ser citado é quanto à capacidade que se tem de fazer a criação e inserção de conteúdo dentro da plataforma que seja multimídia, com fotos de exames e até mesmo de atestados.

Isso tem a ver com o histórico do paciente e poderá dizer muito sobre o seu estado de saúde atual e possível futuro.  

Os médicos responsáveis pelos seus cuidados poderão anexar todas as informações das quais acreditam que são necessárias. 

Enfim, um pouco sobre o que é o Open Health e como ele funcionaria na prática tendo a ideia de se tratar de um sistema de espaço aberto que permite que os especialistas de medicina realizem o compartilhamento de informações sobre os pacientes para os demais grupos. 

Dentre as vantagens está a maior economia e praticidade dos processos já que, com as tecnologias presentes, dezenas de rotinas e exames podem deixar de serem solicitados por já se encontrarem no histórico do paciente.Se você gostou deste conteúdo, vai adorar conhecer um pouco sobre o Big Data na saúde. Nós exploramos o tema aqui no blog, mostrando, inclusive, seus benefícios. Então, é só clicar e iniciar a leitura!

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