A transformação digital na saúde está avançando rapidamente, e um dos principais protagonistas dessa mudança são os agentes de inteligência artificial. Mais do que apenas algoritmos sofisticados, eles representam uma evolução no uso da IA para tornar processos mais ágeis, seguros e eficientes — especialmente em áreas críticas como a auditoria médica.
Neste artigo, você vai entender o que são esses agentes, como eles funcionam na prática e o impacto direto que trazem para operadoras de saúde, hospitais e demais atores do setor.
O que são agentes de inteligência artificial?
Agentes de inteligência artificial são sistemas autônomos capazes de executar tarefas específicas sem a necessidade de intervenção humana constante. Assim, esses agentes combinam diversas tecnologias, como machine learning, processamento de linguagem natural (PLN) e modelos preditivos, para tomar decisões, identificar padrões e sugerir ações com base em dados históricos e em tempo real.
Mas diferentemente dos modelos tradicionais de IA, que apenas entregam uma análise bruta, os agentes são projetados para interagir dinamicamente com usuários e sistemas, tornando o processo mais fluido, interativo e acionável. Como são treinados para aprender continuamente, compreendem o contexto para tomar decisões cada vez mais assertivas, buscando o atingimento dos objetivos estratégicos do usuário.
No setor de saúde, isso se traduz em análises clínicas mais rápidas, detecção de inconsistências em contas médicas e decisões mais assertivas sobre aprovações ou glosas, por exemplo.
Como os agentes inteligentes funcionam na auditoria de saúde?
O funcionamento dos agentes de IA na auditoria segue um fluxo estruturado:
- Coleta e processamento de dados: o agente integra informações de diferentes fontes como guias médicas, prontuários, históricos de pacientes, tabelas referenciais e demais anexos. De guias impressas a receitas e pedidos escritos à mão, os agentes são capazes de coletar todos os dados referentes ao caso do paciente.
- Análise contextualizada: utilizando aprendizado supervisionado e regras parametrizáveis, o agente analisa cada guia ou procedimento com base em normas clínicas, diretrizes da ANS e políticas internas da operadora.
- Sinalização inteligente: em poucos segundos, o agente indica se um item deve ser aprovado, glosado, autorizado com ressalvas ou encaminhado para análise humana mais criteriosa. Ele compreende casos altamente complexos ou de alta onerosidade em sua totalidade, para verificar se existem inconformidades ou possíveis fraudes. Assim, o resultado da análise oferece uma sugestão de ação embasada nos critérios utilizados pela análise, explicando claramente o motivo da decisão.
- Apoio contínuo: diferente de modelos analíticos estáticos, o agente acompanha a operação em tempo real, aprendendo com decisões humanas e ajustando suas recomendações ao longo do tempo. Assim, novos contextos e decisões tomadas servirão de insumo para novas e futuras decisões do agente, que se torna cada vez mais adaptado e especialista ao contexto da operadora.
Os pilares que transformam a auditoria: segurança, eficiência e automação
Porém, a implementação dos agentes de inteligência artificial vai muito além de uma simples troca de tecnologia. Eles atuam diretamente em quatro pilares fundamentais:
1. Segurança
A auditoria médica lida com informações sensíveis, como dados pessoais e históricos clínicos. Portanto, agentes como os desenvolvidos pela Carefy operam dentro de ambientes seguros, com criptografia de ponta a ponta, logs de auditoria detalhados e total conformidade com a LGPD.
Assim, além da segurança de dados, os agentes garantem segurança assistencial, evitando aprovações indevidas, fraudes e procedimentos sem respaldo clínico. Desse modo, a IA age como uma segunda camada de proteção, blindando a operadora contra desperdícios e riscos jurídicos. O Agente Inteligente de Auditoria Prévia é especialista em regulações para prevenção de inconsistências, além de oferecer justificativas embasadas e claras que atendem às especificações da RN623 da ANS.
Leia também este artigo da InfoMoney sobre as mudanças trazidas pela RN623.
2. Controle
A aplicação de IA nos fluxos de auditoria amplifica a uniformidade e concisão nas decisões tomadas, diminuindo a margem para subjetividades. Assim, isso não só contribui para melhor controle dos processos e gestão de custos assistenciais, como auxilia no atingimento de objetivos estratégicos.
O Agente Inteligente de Internações, por exemplo, é especializado na gestão das internações hospitalares, momento crítico e altamente oneroso para as operadoras. Ele concentra todas as informações do prontuário e histórico do paciente em um resumo administrativo simplificado, que permite compreender o caso mais rapidamente e tomar decisões assertivas.
Desse modo, com ele é possível diminuir gastos com a ineficiência gerada no atraso da tomada de decisão, além de promover o cumprimento de prazos para aprimorar a experiência dos pacientes.
Leia também este artigo da Saúde Digital News sobre o como a IA está tornando os hospitais mais inteligentes.
3. Eficiência
A agilidade no processo de análise é um dos ganhos mais visíveis. O que antes demorava minutos ou horas em avaliação por um auditor, hoje acontece em frações de segundos. Isso oferece ao time de auditoria mais tempo para focar em casos mais complexos, reduzindo o tempo médio de análise e acelerando fluxos.
Na prática, uma operadora que utiliza o Agente Inteligente de Contas Médicas da Carefy relatou um ganho de eficiência de 200% em seu processo de auditoria de contas. O volume de guias auditadas por 20 auditores passou a ser auditado por apenas 5 auditores durante o mesmo período de tempo.
Essa aceleração também reduz o tempo de resposta a hospitais, melhorando o relacionamento com a rede credenciada e a satisfação do beneficiário. Este também recebe muito mais transparência nas decisões e fluxos de auditoria da operadora.
Quer entender mais sobre como a IA eleva a eficiência no setor? Veja nosso artigo sobre inteligência artificial na saúde.
4. Automação
A automação proporcionada pelos agentes vai além da simples redução de tarefas manuais. Ela permite reestruturar operações inteiras, com fluxos inteligentes que evitam retrabalho, minimizam erros e padronizam decisões.
Por isso, os Agentes Inteligentes da Carefy foram concebidos para acompanhar as principais etapas do fluxo de auditoria. De ponta a ponta, acompanham auditores durante a jornada do paciente, desde a análise e liberação de guias de procedimentos na Auditoria Prévia, passando pelo momento mais oneroso para operadoras da Internação, até a Auditoria de Contas pré-faturamento, para verificar a existência de inconformidades ou possíveis fraudes ocorridas durante o processo.
Com a aplicação de inteligência artificial nos fluxos de auditoria, o time de auditores deixa de ser um centro de conferência. Ele passa a ser um centro de inteligência, que contribui ativamente na promoção da sustentabilidade financeira da operadora.
O futuro da auditoria passa pelos agentes de IA
Não há dúvidas de que o uso de agentes de inteligência artificial na auditoria de saúde é um caminho sem volta. À medida que os desafios de custos, fraudes e eficiência se tornam mais complexos, a automação inteligente será uma peça-chave para garantir sustentabilidade financeira e qualidade assistencial.
A Carefy está na vanguarda dessa transformação. Sendo a empresa pioneira que alia tecnologia de ponta a uma metodologia testada e aprovada pelas maiores operadoras de saúde do Brasil.
Quer entender como os Agentes Inteligentes Carefy podem transformar a sua operação? Fale com um de nossos especialistas e descubra como evoluir sua auditoria para o próximo nível.