Desde muitos séculos atrás, os seres humanos imaginavam como seria o futuro deles, diversas obras literárias abordam a respeito desta questão, tentando de alguma forma “prever” como seria o futuro da humanidade.
Bom, o que se sabe hoje é que muitas das possíveis invenções ainda não se tornaram realidade, como, por exemplo, carros voadores. Porém, o que muitos não imaginavam, é o fato que a tecnologia desenvolveu um suporte que impacta nossas vidas diariamente — a inteligência artificial aplicada a saúde!
Os primeiros estudos da inteligência artificial aplicada a saúde surgiram ainda na década de 1990, porém ela foi realmente a se desenvolver nos últimos anos. Saúde e tecnologia são palavras muito usadas atualmente, principalmente no que tange o mundo das startups de tecnologia, que vem com este propósito, unificar ainda mais as palavras, para transformar a saúde como conhecemos e levar inovação para o setor.
Softwares que usam de inteligência artificial aplicada a saúde, como o Carefy, estão muito em alta no setor, e cada vez mais, empresas buscam trazer estas inovações para seus processos.
Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa da International Data Corporation, no ano de 2021 a IA foi apontada como uma das tecnologias principais para o país. Movendo mais de US$464 milhões no ano.
Não somente no Brasil, mas a IA se consolidou no mundo globalizado, se tornando cada vez mais motivo de discussões e estudos em todo o globo. E hoje falaremos um pouco sobre esta importante inovação para o setor. Boa leitura!
Inteligência artificial aplicada a saúde: o que já sabemos
Ao pesquisar pelo blog Carefy, você verá diversos conteúdos que abordam a inteligência artificial aplicada a saúde. Sempre visamos trazer inovações diferentes que irão fazer diferença na saúde, seja no presente ou futuro próximo.
Hoje abordaremos uma frente diferente da inteligência artificial na saúde, o uso de chatbots e como esta tecnologia está trazendo novos olhares para o setor.
Mas antes, dêmos uma olhada no que já sabemos sobre a IA. Vem comigo!
Ao entendermos o que já temos, é possível pensar em como outras formas de tecnologia possuem seu grau de importância. Ela pode ser aplicada para:
- Análise de dados em saúde
- Softwares de gestão no geral
- Otimização de resultados
- Aumento da eficiência no atendimento
- Otimização de recursos financeiros
- Humanização do tratamento
Estes são apenas alguns dos exemplos que podemos citar sobre a IA na saúde.
Como se pode ver, são inovações que já possuem impacto no setor, e que estão evoluindo cada vez mais.
Chatbot: novo no velho
Chatbots não é uma grande novidade na área de tecnologia. Na verdade, já fazem alguns anos que eles estão rodando pelo mercado.
Sendo usados principalmente em sites e atendimento ao cliente.
Sabe aquele chat que fica geralmente no lado inferior esquerdo? Eles são usados, em sua maioria, na resolução de dúvidas já pré-estabelecidas, ou seja, dúvidas simples como:
- “O que seu produto faz?”
- “Qual tipo de atendimento você precisa?”
Tais chats não costumam dar respostas que fogem de sua base de informações, e caso não saibam responder, eles mandam a mensagem “desculpe não foi possível entender sua pegunta”. Assim, se tornam limitados e por vezes não sanam dúvidas.
Nos últimos meses, um chat em especial se tornou falado em discussões nas redes sociais, o ChatGPT da OpenAI.
Este chat se tornou uma febre, sendo motivo de notícias em diversos segmentos.
Isso porque, diferentemente dos demais chatbots, esta ferramenta tem uma abundância de dados da internet que ele usa para dar respostas diretas e relevantes para quem pesquisa, não somente respostas, mas criando conteúdos, dando dicas, etc.
Diferente dos buscadores tradicionais, em que você busca por uma palavra-chave ou um termo específico, no ChatGPT você pode perguntar sobre situações, comportamentos ou temas complexos.
Assim, o chat vem se tornando cada vez mais conhecido e usado em diversos setores.
Testando a ferramenta
Para teste, fizemos a seguinte pergunta ao chat:
“Existem perguntas que você não consegue responder?”
E recebemos a seguinte resposta:
“Como modelo de linguagem, eu posso responder a uma grande variedade de perguntas, desde que elas estejam dentro do meu conjunto de conhecimentos. No entanto, pode haver algumas perguntas que estão fora do meu alcance, como aquelas que envolvem informações altamente especializadas e restritas, ou aquelas que ainda não foram descobertas e exploradas pelos humanos.
Além disso, é importante notar que, como modelo de linguagem, minha resposta pode ser influenciada pela qualidade e clareza da pergunta, bem como pelas informações fornecidas na pergunta. Então, embora eu possa não conseguir responder a todas as perguntas, farei o meu melhor para fornecer a resposta mais precisa e útil possível.”
Se fosse outro chatbot, provavelmente ele não reconheceria a pergunta e não teria uma resposta.
Legal, não é!
Chatbot na saúde
O uso de inteligência artificial aplicada a saúde como chatbots não está sendo muito difundido na mídia, como se trata de um assunto que não é “relevante” para a massa, muitos acabam não recebendo atualizações sobre esta ferramenta.
Veja suas aplicações na saúde de acordo com resposta do próprio ChatGPT:
Assistência ao paciente: A ferramenta pode ser usada para fornecer assistência ao paciente por meio de chatbots. Isso pode ajudar a melhorar o acesso à assistência médica e fornecer informações básicas sobre saúde, medicamentos e tratamentos.
Diagnóstico: Ele pode ser usado para diagnosticar doenças. Analisando os sintomas relatados pelo paciente e fornecer possíveis diagnósticos, ajudando os médicos a tomar decisões mais informadas.
Pesquisa médica: ChatGPT pode ser usado para ajudar na pesquisa médica. Ele pode analisar excesso de dados médicos e identificar possíveis padrões e correlações que podem levar a novas descobertas médicas.
Educação médica: Pode ser usado para fornecer educação médica para estudantes de medicina e profissionais de saúde. Ele pode responder a perguntas sobre anatomia, fisiologia, farmacologia e muito mais.
Suporte emocional: Além disso, ele pode ser usado para fornecer suporte emocional para pacientes com problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Ele pode fornecer informações, recursos e conselhos para ajudar os pacientes a gerenciar sua saúde mental.
Diferentes chatbots para conhecer
Claro que com a explosão da ferramenta da OpenAi, outros chats começaram a ser conhecidos, tanto que esse setor tem tudo para se tornar competitivo. Confira abaixo outros chatbots:
- ParagraphAi
- ChatSonic
- AI Duh
- CharacterAI
- Jasper Chat
- LuciaAI
Uso de chatbots: amigo ou inimigo?
Pode parecer controverso falar sobre os males da ferramenta após um conteúdo inteiro dedicado a mesma. Porém, o objetivo deste subtítulo, é discutir sobre a nocividade que estas ferramentas podem trazer para o setor se não forem bem administrados.
Começamos dizendo que o uso exagerado de qualquer coisa, pode causar dependência operacional, e isto se torna um problema e não mais uma solução.
Sobre o uso de chats, o que muitas empresas podem pecar em usar esta ferramenta, é depender totalmente da mesma. Ou seja, usá-las para absolutamente tudo e excluir a eficiência humana.
Apesar dos benefícios que a tecnologia pode trazer para sua organização de saúde, ela não exclui o uso de profissionais atuando em determinada função, pois apesar de ser um ótimo meio para se ter informações relevantes em curto espaço de tempo, ainda não substitui a ação humana.
A saúde, seja suplementar ou pública, é um setor que precisa da atuação humana para funcionar eficientemente, pois cuidados não podem ser administrados por uma máquina.
Ainda, há a preocupação sobre a privacidade dos dados de saúde nesses chatbots. Os criadores ainda não deixam claro sobre como os dados são armazenados ou usados.
Assim, devemos lembrar que as instituições de saúde devem seguir a Lei Geral de Proteção de Dados e inclusive estão sujeitas a penalidades sérias caso haja descumprimento.
Pegando outro setor como exemplo, o marketing. Muitos pensam que o uso de chatbots podem substituir a criatividade de um profissional redator na criação de conteúdos.
Por fim, é importante considerar que ferramentas como estas e outras que estão disponíveis venham para complementar e auxiliar, mas não para substituir!
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