A saúde é um dos pilares da sociedade e para que haja uma democratização da mesma no Brasil, foi criado em 19 de setembro de 1990 o Sistema Único de Saúde (SUS), que possibilitou o direito à saúde de todos cidadãos brasileiros. Desse modo, a saúde se tornou acessível a todos.
O sistema, apesar de ser um dos maiores do mundo, acaba por não possuir estrutura para comportar a grande quantidade da população.
Nesse sentido, o papel da saúde suplementar se faz presente. Ela entra para dar aos cidadãos o acesso à saúde de instituições privadas, por meio de planos de saúde.
A seguir você entenderá a diferença entre saúde suplementar e complementar. Boa leitura!
O que é saúde suplementar?
É o ramo de atividade de acesso à saúde por meio de instituições privadas, as chamadas operadoras de saúde, que oferecem à população um plano de saúde que compõem serviços básicos, como acesso a consultas, até cirurgias complexas.
Por exemplo: se uma cirurgia específica for realizada pelo Sistema Único de Saúde, o tempo de espera é maior quando comparado com o tempo de espera do sistema privado.
A saúde suplementar é regularizada e fiscalizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Sendo assim, o órgão é responsável por manter a ordem e organização para todas as operadoras.
Tudo isso com o objetivo de garantir a segurança do paciente e a qualidade dos serviços ao beneficiário.
A saúde suplementar foi regularizada no ano de 1998 pela Lei de nª 9.656, e desde então vem crescendo no Brasil. O país lidera, sendo um dos maiores no ramo de saúde privada do mundo.
Podemos ver o crescimento do ramo, a partir do último levantamento da ANS. Para se ter ideia, no mês de abril de 2022, 49,4 milhões de brasileiros estavam sendo beneficiados por um plano de saúde.
Existem diversos tipos de planos, desde os mais simples e mais acessíveis até os mais completos e, portanto, mais caros.
O que é saúde complementar?
Surge o questionamento: a saúde suplementar e a complementar são iguais?
Diferentemente da saúde suplementar que atua no meio privado sem qualquer ligação com o SUS, a saúde complementar vem em conjunto com o Sistema Único de Saúde, como um auxílio.
A saúde complementar, como o próprio nome diz, visa complementar processos junto ao SUS, ou seja, é a atuação privada junto ao sistema público.
Essa atuação vem por meio de contrato firmado entre a instituição privada e o SUS, variando de estado para estado.
Para entender melhor o que é saúde complementar, vamos dar o seguinte exemplo: um paciente que precisa fazer uma cirurgia complexa e o SUS não possui estrutura para o procedimento. Assim o paciente é encaminhado para um hospital de rede privada que comporta a cirurgia, tendo todos os processos custeado pelo governo.
Podemos perceber que a saúde complementar vem para preencher uma lacuna no serviço público.
Dessa maneira, o sistema garante ao paciente o acesso ao tratamento de saúde para a população, mesmo que o paciente não seja coberto por um plano.
Por que ambos são importantes para o país?
Saúde suplementar e complementar são de certa forma “pilares” importantes para o desenvolvimento da saúde no país.
Pode não parecer, mas o SUS é um sistema que possui lacunas em sua estrutura e, tendo mais de 190 milhões de dependentes em todo país, manter uma boa gestão é uma tarefa difícil.
O sistema de saúde privado vem como uma alternativa para a população, permitindo às pessoas terem acesso à saúde.
O mesmo vale para a saúde complementar, que oferece um auxílio, um complemento, ao sistema, facilitando que o paciente tenha direito a procedimentos que no sistema não é comportado.
Podemos perceber que são três apoios importantes para a saúde do país:
- SUS;
- Saúde suplementar;
- Saúde complementar.
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