A saúde é um campo amplo, com diversos assuntos e conhecimentos a se aprofundar.
Sabemos que nem sempre é possível saber de tudo e, mesmo os profissionais experientes, precisam refrescar a memória periodicamente.
Se você é um profissional experiente ou está iniciando seus estudos voltados para o âmbito hospitalar, este conteúdo é para você!
Hoje, abordaremos sobre os tipos de internação hospitalar, bem como exemplos práticos de cada um deles.
Boa leitura!
Tipos de internação hospitalar
Ao pensar em internação, geralmente nos vem à mente, uma pessoa acamada com vários tubos e aparelhos conectados a ela.
Bom, essa é uma visão bem pejorativa de uma internação.
Geralmente, na mídia, a internação hospitalar é representada desta maneira, mas não pense que é assim.
Na verdade, a internação não deve ser vista apenas como um momento ruim, muito pelo contrário, é o momento de revitalização da saúde do paciente.
É por isso que a internação hospitalar não está limitada apenas a um hospital.
Ou seja, a internação também se estende a outras organizações como instituições psiquiátricas.
Podemos definir internação como um atendimento que exige que o paciente permaneça em acomodação por pelo menos 24h.
E, no geral, existem 3 tipos de internação, sendo elas:
- Voluntária;
- Involuntária;
- Compulsória.
Conheça cada uma delas a seguir!
Voluntária
Como seu nome sugere, ocorre quando uma pessoa busca ativamente o tratamento médico e concorda em ser internada em um hospital.
Nesse caso, o paciente tem a plena capacidade de tomar decisões e expressa seu consentimento para receber o tratamento hospitalar.
Além disso, a internação voluntária geralmente ocorre quando uma pessoa reconhece a necessidade de cuidados médicos e procura ajuda por vontade própria.
Um bom exemplo de internação voluntária, seria quando uma pessoa solicita o agendamento de uma cirurgia, na qual ela reconhece a necessidade de internação e consente com a mesma.
Assim, ela assina um contrato de autorização de internação.
Outro exemplo seria quando uma pessoa busca por tratamento em uma clínica de reabilitação para lidar com algum tipo de vício.
Neste caso, o indivíduo reconhece a necessidade de ajuda e concorda em ser internado para receber o tratamento adequado.
Involuntária
No segundo tipo, a internação involuntária é realizada sem o consentimento do paciente, mas quando há justificativa médica para tal internação.
Geralmente, é aplicada quando há risco iminente para a saúde e segurança do paciente ou de outras pessoas.
Neste caso, a internação requer uma avaliação médica. E, em alguns países, é necessária a autorização de um profissional de saúde mental ou ordem judicial para realizar a internação.
Em casos de emergência médica, uma pessoa é levada a um hospital contra sua vontade devido a uma condição grave que requer atenção imediata.
Por exemplo: se alguém sofre um acidente grave e está inconsciente ou não consegue tomar decisões conscientes, os serviços de emergência podem levar o ferido a um hospital para iniciar o tratamento necessário, mesmo sem seu consentimento.
Outro exemplo seria quando o indivíduo está recebendo cuidados em um pronto atendimento, inconsciente, e precisa ser transferido para um hospital para dar continuidade ao seu tratamento.
Assim, a família ou as autoridades podem solicitar a internação involuntária para garantir a saúde do indivíduo.
Compulsória
Por fim, dentre os tipos de internação hospitalar, temos a compulsória.
Esta internação em um hospital não psiquiátrico é rara, mas pode ocorrer em circunstâncias específicas envolvendo saúde pública.
Um exemplo prático aconteceu durante a pandemia de COVID-19, onde as pessoas que se infectaram apresentaram um quadro contagioso e representavam um risco significativo para a disseminação da doença.
Nesse caso, pode ser necessária uma internação compulsória, que visa garantir que a pessoa seja isolada e tratada adequadamente, a fim de proteger a saúde pública.
Conclusão
Como abordamos no início do conteúdo, é importante saber sobre os tipos de internação hospitalar, mesmo sendo um profissional já experiente ou quem está começando.
Conhecimento e educação nunca são demais, principalmente quando pretende-se tornar um profissional de qualidade e oferecer o melhor aos seus pacientes e a instituição que atua.
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