Já ouviu falar em compliance na saúde?
Trata-se de um conjunto de medidas que visam garantir que a operadora de saúde esteja em conformidade com as leis que estão em vigor na saúde suplementar.
No conteúdo de hoje você verá dicas de como evitar multas e penalidades para sua operadora de saúde.
Boa leitura!
O que é compliance na saúde?
Antes de abordarmos as dicas, devemos explicar do que se trata o compliance.
De maneira geral, trata-se de um conjunto de medidas que empresas independentes do setor usam para estarem em conformidade com as leis de sua respectiva área.
Na saúde suplementar, as medidas incluem a implementação de políticas e procedimentos para prevenir, por exemplo:
- Fraudes;
- Corrupções
- Outras práticas ilegais.
O objetivo do compliance na saúde, é proteger os pacientes, garantir a qualidade nos serviços da operadora de saúde, bem como evitar multas e outras penalidades.
Compliance na saúde: ponto importante para não ser penalizado
A implementação do compliance na saúde é importante para garantir que os serviços sejam prestados com qualidade, e consequentemente, garantir a segurança do paciente e da instituição.
Além disso, o compliance na saúde ajuda a prevenir o surgimento de todo tipo de ato ilegal, como fraudes e corrupção, sendo que tais práticas podem resultar em penalidades que afetam negativas operadora, além de gastos desnecessários.
Outro ponto que a falta de compliance na saúde pode causar, é a perda de confiança por parte dos usuários, o que gera a perda do beneficiário, já que ele não confia mais nos ideais da operadora.
Ao implementar o compliance, as empresas demonstram seu compromisso, ética e transparência.
Tudo isso vai aumentar a confiança dos usuários e melhorar sua reputação da operadora no mercado.
Quais leis devem ser seguidas pela operadora?
Existem muitas leis e regulamentações que precisam ser seguidas na saúde suplementar.
Abaixo, confira alguns dos órgãos e leis que devem ser seguidos para que não haja problemas:
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
- Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
- Lei de Acesso à Informação (LAI);
- Lei Anticorrupção;
- Lei de Licitações e Contratos;
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
- Conselho Federal de Medicina.
6 dicas de como evitar multas e penalidades para a sua operadora de saúde
1. Conheça bem as leis e normas vigentes
É importante que os profissionais da área de saúde estejam cientes das leis e regulamentos vigentes que sejam relevantes para sua área de atuação.
Mantenha-se atualizado sobre as mudanças na legislação e em quaisquer alterações nos padrões de prática.
2. Avalie e monitore os riscos periodicamente
Identificar e avaliar riscos são tarefas de uma boa gestão.
Quando se fala em compliance na saúde estes fatores precisam ser levados ao pé da letra.
Realize monitoramentos regulares para garantir que todas as políticas e procedimentos estejam sendo executados e seguidos corretamente.
Isso auxilia na identificação de quaisquer problemas de forma precoce, dando possibilidades para tomar medidas corretivas imediatas.
3. Tenha registros precisos
É indispensável manter registros precisos e atualizados de todas as atividades da operadora de saúde.
Isso inclui documentos relacionados a contratos, faturamento, relatórios de auditoria, pagamentos e outras operações internas e externas que a operadora realiza.
Dessa forma é possível evitar multas decorrentes de erros ou omissões.
4. Tenha um canal de denúncias
Muitos não falam sobre ponto, porém, manter um canal de denúncias é importante para que os colaboradores possam reportar possíveis violações às políticas de compliance sem medo de retaliações por parte de outros profissionais.
Essa medida também ajuda a empresa na identificação de problemas e dos responsáveis.
Como faço para criar este canal?
Primeiramente é preciso que você encontre uma ferramenta que tenha este fim, de preferência alguma em que os relatos possam ser em total anonimato, evitando prejudicar quem está relatando.
Após essa implantação, é preciso repassar para todos os profissionais da operadora, seja por meio de treinamentos ou realizando cursos sobre este tópico.
5. Treinamento e educação
Falando sobre treinamento, esta fase não pode ser deixada de lado.
Treinar e educar os colaboradores sobre o compliance na saúde é fundamental para garantir a conformidade.
É importante que os colaboradores entendam as políticas do compliance da empresa, bem como demais informações relevantes.
Além do mais, o treinamento deve ser contínuo e atualizado regularmente, para assim, garantir que os funcionários estejam sempre cientes efetivamente das mudanças nas leis.
6. Tenha processos adequados
Ter processos adequados para gerir informações faz parte das práticas de compliance na saúde.
Muitas operadoras de saúde ainda usam ferramentas simples, como planilhas e documentos para armazenar informações sensíveis.
Este uso pode ser prejudicial, porque esses tipos de arquivos não são efetivamente seguros quanto sistemas específicos para armazenamento de dados.
Planilhas e documentos podem ser facilmente copiados e enviados por e-mail ou transferidos para dispositivos externos da operadora, o que aumenta consideravelmente o risco de vazamento de dados.
Além disso, esses documentos não possuem recursos avançados como criptografia, autenticação de usuários ou registros de acesso, o que torna fácil o acesso por pessoas não autorizadas, que podem usar os dados para fins ilegais.
Conclusão
O Carefy é um software de gestão que auxilia operadoras de saúde a serem mais eficientes, reduzindo gargalos que são comuns e auxiliando os gestores na tomada de decisões.
A plataforma possui recursos avançados de proteção, fazendo com que os dados sejam destinados apenas aqueles que devem possuir acesso.
Ainda, todo o armazenamento de dados do software Carefy é feito em espaços protegidos.
O software é adequado à Lei Geral de Proteção de Dados, protegendo dados sensíveis dos pacientes.
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