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O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil. Tal mudança evidencia a necessidade de políticas direcionadas para esse público e, em operadoras de saúde, essa demanda se confirma.

Hoje vamos analisar como o envelhecimento populacional impacta diretamente as operadoras de saúde e como otimizar essa condição. Confira!

O que é envelhecimento populacional?

Envelhecimento populacional é um fenômeno que evidencia o processo comum a todos: o envelhecimento.

Apesar de ser comum em países desenvolvidos, o efeito vem crescendo também em países subdesenvolvidos, devido à queda progressiva nas taxas de mortalidade e de fecundidade. 

Dessa forma, a população adulta está vivendo mais, tornando a população dos países mais velha.

Envelhecimento populacional no Brasil

Em 2018, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existiam cerca de 28 milhões de idosos no país. E, esse número tende a crescer.

Se nos anos 2000 a esperança de vida ao nascer no Brasil era de cerca de 70 anos, segundo as projeções do Instituto, em 2080, os adultos irão alcançar com facilidade os 85 anos.

Ainda, segundo o Ministério da Saúde, em 2030 o número de idosos no Brasil ultrapassará o total de crianças e adolescentes até 14 anos, tendo a quinta maior população idosa do mundo.

Causas e efeitos do envelhecimento populacional

Como dito anteriormente, o aumento da população idosa é decorrente das menores taxas de mortalidade e de fecundidade. 

Esse declínio ocorre, principalmente, devido às melhorias na qualidade de vida e acesso a tais melhorias, tais como: a redução da desigualdade social, acesso à saneamento básico, saúde e lazer.

O processo de urbanização também contribuiu para esse cenário pois, espera-se que nos grandes centros urbanos os acessos à direitos básicos seja mais facilitado.

Ainda, existem programas de planejamento familiar que promovem o acesso à educação e ocasionam a mudança de parâmetros de uma sociedade, que resultam em uma menor taxa de natalidade.

Todas as causas citadas levam ao mesmo desfecho: uma população que vive por mais tempo.  E, viver por mais tempo, traz à tona questões fisiológicas da natureza humana que evidenciam a deterioração da saúde.

Assim, o envelhecimento populacional vem sendo uma grande preocupação para especialistas em saúde no Brasil e no mundo, visto que políticas devem ser criadas para atender essa população e garantir à ela bem estar e qualidade de vida.

O impacto para as operadoras de saúde

O aumento no número de pessoas acima de 60 anos impacta diretamente as operadoras de saúde. 

É comum que o aumento da faixa etária seja simultâneo ao aumento do consumo de serviços de saúde. Assim, maiores taxas de internações, maior média de permanência e aumento no número de procedimentos realizados, são alguns exemplos observados nessa situação.

Segundo o observatório da ANAHP de 2016, o gasto médio com internações hospitalares de pacientes idosos é 2,6 vezes maior que o gasto com internações de crianças e adolescentes entre 0 e 14 anos.

Portanto, o envelhecimento populacional pode elevar diretamente os custos de internações e é um grande desafio para a competitividade e sustentabilidade das instituições.

Otimizando a problemática

Apesar de bem disseminado os dados sobre a problemática e que a saúde do idoso requer cuidados adicionais, ainda se faz pouco em relação a gestão das informações de saúde para gerar novas estratégias. 

Portanto, a otimização dessa situação deve ser a prioridade das operadoras de saúde.

Dessa forma, algumas medidas podem ser tomadas visando a redução de custos da instituição e a promoção de saúde aos beneficiários. Confira a seguir:

1. Investir em indicadores de saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde, indicadores de saúde podem ser definidos como:

“… Estimativa de uma dimensão de saúde em uma população alvo.”

Assim, os indicadores de saúde são de extrema importância para todas as operações de saúde, pois possibilitam gerenciar a saúde da população atendida.

No caso de idosos, tornam-se ainda mais importantes, visto que por meio deles é possível monitorar de forma macro e micro todo o tratamento proposto.

São exemplos de alguns indicadores importantes para ser monitorados quando falamos da saúde de idosos:

Reinternação no período;

  • Comorbidades na internação;
  • Pacientes com úlcera por pressão;
  • Pacientes internados com CID’S sensíveis à atenção primária;
  • Pacientes na enfermaria com mais de 5 dias de internação.

2. Aposte na medicina preventiva

Medicina preventiva é a área da medicina que destina os cuidados com o paciente antes do surgimento de enfermidades. 

Portanto, o foco não é tratar as doenças, mas sim evitar o acometimento ou desenvolvimento delas.

Na saúde da população mais velha, a medicina preventiva é uma excelente estratégia, visto que acompanhar a saúde do paciente é essencial.

Por exemplo: se o paciente apresenta um quadro de pré-diabetes, a medicina preventiva pode ser responsável por reverter esse quadro e não permitir a evolução para o diabete mellitus. 

3. Considere o Home-Care

Na tradução livre, “home-care” significa “cuidado em casa”. Isso quer dizer que o paciente recebe o tratamento no seu próprio lar. 

Uma das modalidades do serviço de “home-care” é a internação domiciliar. Assim, o paciente recebe os cuidados necessários em casa, invés de permanecer no hospital.

Esse tipo de cuidado é habitual de ser usado em pacientes idosos, visto que propicia diversos benefícios. Veja a seguir alguns deles:

  • Maior humanização do tratamento;
  • Maior envolvimento da família no cuidado do paciente;
  • Redução das chances de infecções hospitalares;
  • Redução do tempo de internação e média de permanência;
  • Atendimento personalizado.

Dessa forma, quando indicado ao beneficiário, o trabalho em home-care pode ser uma ótima alternativa.

Como a Carefy auxilia as operadoras de saúde?

O software Carefy possui o módulo de home-care, indicado para as operadoras de saúde que ainda encontram dificuldades no processo ou na implantação dessa modalidade.

Além disso, o módulo é indicado para operadoras que terceirizam o processo ou possuem o serviço interno, mas querem otimizar a gestão do processo, monitorando os prestadores, os custos, a eficiência da equipe e a qualidade do serviço prestado.

Conheça algumas das funcionalidades do módulo:

  • Anexo de arquivos e imagens;
  • Evolução personalizada por tipo de profissional;
  • Acesso ao plano terapêutico do paciente;
  • Aplicativo iOS e Android – disponível de forma online e offline;
  • Criação de pendências;
  • E muito mais.

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