Ficar de olho em índices de acompanhamento é um passo fundamental para alcançar o melhor desfecho clínico do paciente e a sustentabilidade dos custos em saúde. A título explicativo, um dos índices mais importantes é a média de permanência.

No entanto, algumas dúvidas permanecem a respeito deste índice, uma delas é o por que manter o acompanhamento desse número.
Dito isto, saiba mais sobre esse indicador de saúde e a importância desses dados para monitorar internações e reduzir a média de permanência em alguns passos.

O que é média de permanência?

Média de permanência: como reduzir na sua instituição

A média de permanência é um indicador de saúde que aponta a duração, em média, do tempo de internação dos pacientes. Ou seja, a quantidade de dias que o paciente passou recebendo cuidados até o momento de sua alta.

Quanto menor a média de permanência, menor é o período de internação e, consequentemente, mais rápida é a internação de um novo paciente.

Logo, esse é um número muito importante, especialmente para empresas especializadas em auditoria em saúde. 

Afinal, ajuda a monitorar e manter o processo de internação mais dinâmico e eficiente, mostrando pontos de alerta em internações que devem ser acompanhados.

O problema está no fato de que, por escassez de informações, erro de natureza humana e até mesmo falta de conhecimento, esse é um índice que muitas empresas têm dificuldade de acompanhar e manter sob controle.

Desde o início de 2020, por exemplo, talvez por influência do Covid-19, segundo a ANAHP, a média de permanência de pacientes sofreu um aumento significativo.

Por isso, profissionais de gestão em saúde estão atentos às possibilidades de otimização desses processos. 

Ainda que o estudo esteja segmentado ao ramo hospitalar, esses dados são de extrema importância para a implementação de uma boa auditoria em saúde. Pois, com o início da pandemia de Covid-19, algumas operadoras de planos de saúde vêm enfrentando problemas para monitorar o índice.

O que o monitoramento desse indicador de saúde tem de relevante?

Um equívoco comum é associar mais tempo com mais qualidade, ou ainda, melhor experiência do paciente, por exemplo.

A quantidade de dias que um paciente permanece internado tem influência de vários pontos, tanto no que diz respeito ao paciente, quanto à instituição de saúde.

Vamos tomar como exemplo as próprias expectativas da pessoa hospitalizada, ou seja, pouca burocracia, internação rápida e recuperação mais rápida ainda. Esses pontos só serão alcançados se houver atenção à média de permanência.

Vemos que gerir essa rotatividade, de forma eficaz, ajuda não só a equilibrar financeiramente a instituição de saúde, como também auxilia no processo de cuidado de qualidade prestado ao paciente.

Afinal, muito mais que o simples gerenciamento de leitos, manter a média de permanência baixa tem impacto direto no desempenho.

Segundo a ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, esse indicador de saúde não deve ultrapassar o limite de 7, pois indica alto risco de infecção hospitalar.

Logo, a média de permanência afeta algo acima do equilíbrio financeiro: a segurança do paciente. Por isso, empresas de gestão de planos de saúde sempre buscam formas eficientes de calcular e monitorar esse indicador de saúde.

Assim, serão capazes de realizar auditorias que realmente causem impacto positivo.

Como calcular corretamente a média de permanência? 

média de permanência

A ANS indica como cálculo correto para média de permanência o seguinte modelo:

  • Número de pacientes – dia no período / número de saídas no período.

Portanto, vemos que a média de permanência é fruto da razão entre o número total de pacientes em um período de um mês e o número de saídas de pacientes neste mesmo período. 

Simples? Em teoria, sim. Mas a prática costuma ser complicada pelo fato de que muitas operadoras têm dificuldade em monitorar a quantidade de pacientes.

Por isso, cada vez mais, optar por um software de gestão de pacientes tem se tornado comum entre operadoras de planos de saúde para otimizar o processo e alcançar melhores resultados.

Estratégias para reduzir a média de permanência.

Como dito anteriormente, manter esse indicador de saúde reduzido à média indicada pela ANS é uma boa prática. Mas para que isso ocorra são necessárias boas estratégias.

Veja a seguir algumas estratégias utilizadas para reduzir essa média de permanência.

Controle do fluxo de pacientes

Envolve diversos setores da instituição e tem relação tanto com a capacidade técnica de toda a equipe quanto com as ferramentas usadas. Se trata de aprimorar e tornar ágil todas as etapas necessárias para o suporte à saúde.

Desospitalização

Alguns pacientes não precisam de assistência especializada de forma integral, como pacientes de pequenas cirurgias ou que podem se reabilitar com atendimento home care.

Portanto, optar pela desospitalização ajuda a reduzir custos desnecessários e aumenta a satisfação do paciente.

Automação de processos

A automação envolve todas as estratégias citadas acima e que poderiam ser inseridas neste tópico, afinal, implica de forma direta em:

  • Redução de custos de operação;
  • Agilidade do processo de novas internações por parte da área administrativa;
  • Processo mais ágil de novas internações por parte da área operacional (a chegada rápida da equipe de limpeza, por exemplo);
  • Redução de índice de situações adversas, como risco de infecção;
  • Rapidez no processo de alta dos pacientes.

Como? Através de softwares de gestão de pacientes e ferramentas que reduzem o tempo de coleta e armazenamento de dados.

Esses softwares ajudam, por meio da digitalização da jornada do paciente, do uso de indicadores estratégicos e de sinalizadores de inconformidades, por exemplo.

Ainda, existem algumas opções no mercado. Veja como o software Carefy funciona!

Como a Carefy ajuda a diminuir a média de permanência nas instituições de saúde

Internações têm sido um grande gargalo em várias instituições de saúde que, por sua vez, vêm buscando cada vez mais por empresas de auditoria em saúde para sanar esse problema.

Por esse motivo, empresas que prestam esse tipo de serviço, como operadoras de planos de saúde, precisam optar por ferramentas de gestão com apoio completo.

Nesse cenário, soluções como as da empresa Carefy têm destaque no mercado, uma vez que é capaz de suprir desde as necessidades mais básicas até os detalhes que fazem toda a diferença. 

Confira alguns pontos que fazem o software Carefy ser a melhor opção em gestão para sua auditoria em saúde:

  • Monitoramento completo da jornada do paciente;
  • Redução de custos e aumento da eficiência;
  • Indicadores em tempo real;
  • Acompanhamento da Equipe;
  • Acompanhamento remoto por aplicativo móvel;
  • Sem necessidade de integração;
  • Acompanhamento da Rede;
  • Emissão de alertas em tempo real;
  • Adequação à LGPD;
  • Sinalização e alertas personalizados, entre outros benefícios e funcionalidades.

Clientes afirmam que com o uso do software Carefy houve redução de até 40% nesse indicador de saúde. Além disso, há redução de 13,5% dos custos e um alto retorno sobre o investimento feito (ROI de 100x).

E então, convencido de que o indicador da média de permanência precisa ser reduzido? Vale a pena investir em um software, não é?

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