Implementar melhorias contínuas no processo de gestão em saúde é fundamental para ir além da média quando se trata da qualidade do cuidado prestado ao paciente e dos gastos que a instituição gera.

No conteúdo de hoje, entenda melhor sobre essa área e como você pode otimizar a sua operação para garantir excelência e destaque. Boa leitura!

O que é gestão em saúde?

gestão em saúde

Gestão em saúde é o ato de administrar recursos como tempo, dinheiro, pessoas e processos em uma instituição de saúde.

Ela pode ser aplicada a instituições públicas ou privadas de diversos tamanhos, como hospitais e operadoras de planos de saúde.

Essa área, objetiva garantir que o paciente esteja no centro do cuidado, sendo a prioridade na hora de definir os protocolos a serem seguidos.

Realizar a gestão da internação envolve diversas atividades como prever riscos e gerenciar crises, ou seja, monitorar o cuidado com o paciente de ponta a ponta a fim de prezar pela sua segurança.

Além de cuidar da gestão da internação, a gestão em saúde envolve atender os principais objetivos da instituição, como diminuir custos, mantê-la competitiva no mercado e prezar pela melhor relação de custo x benefício.

A importância da gestão nas internações

O custo exorbitante que operadoras de plano de saúde geram, muitas vezes é proveniente de gastos desnecessários.

Esses custos podem ser referentes, por exemplo, ao direcionamento do paciente a um tratamento que não condiz com a condição clínica do internado.

A ocorrência de eventos adversos na permanência do internado na instituição também é um grande desafio.

Essas ocorrências que prejudicam o orçamento da instituição e a saúde do paciente poderiam ser evitados com o monitoramento de internações.

A gestão da internação permite a identificação de gargalos no processo da auditoria em saúde, sejam eles relacionados a auditoria de contas, auditoria concorrente, prorrogações ou home care.

Isso é possível a partir da utilização de indicadores e relatórios que sistemas de gestão em saúde como o Carefy disponibilizam.

Com os indicadores em mãos, o gestor em saúde consegue visualizar a operação na totalidade e identificar onde podem ocorrer possíveis falhas no processo, e quais medidas podem ser tomadas para evitá-las.

Os indicadores também possibilitam o monitoramento da equipe, para aumentar a sua eficiência, ou seja, possibilitar que o mesmo time consiga atender uma maior quantidade de hospitais.

O passo a passo para otimizar o processo de gestão em saúde

gestão em saúde

São inúmeros os desafios enfrentados ao realizar a gestão em saúde, que incluem desde gerenciar a carteira de beneficiários, manter a instituição de saúde competitiva, garantir a qualidade do atendimento prestado ao paciente, atender aos requisitos estabelecidos pela ANS e ainda coordenar equipes internas e externas.

Logo, a otimização da gestão dos processos é uma prática indispensável para a melhoria da gestão da internação.

Confira abaixo alguns tópicos que podem te ajudar a aumentar a eficiência da sua operação.

1. Faça o planejamento estratégico da gestão da operação

Ao otimizar processos de gestão em saúde, torna-se necessário um bom planejamento estratégico da operação toda, para entender o cenário da operação e minimizar a ocorrência de possíveis erros e falhas.

Esse processo é considerado complexo, pois envolve estruturar como a instituição lidará com diversas demandas, desde gerenciar crises, analisar e antecipar possíveis cenários, definir os objetivos e metas.

Por isso, existem uma ampla gama de metodologias que podem facilitar o processo de planejamento da gestão em saúde de forma estratégica e eficiente, como a Gestão de Risco em Saúde.

Gestão de Risco em Saúde

Essa metodologia, como o nome sugere, confere à instituição maior controle sobre os possíveis riscos que a operação pode sofrer antes que eles aconteçam, possibilitando um gerenciamento de crises otimizado e a redução de gastos e recursos desnecessários.

A gestão de riscos é dividida em 5 etapas, veja abaixo:

– Identificação de risco

– Análise do risco

– Mensuração do risco

– Tratamento do risco

Monitoramento do risco

Em suma, os principais riscos são identificados pelos gestores em saúde intuitivamente a partir de um brainstorming e/ou com base em dados referentes aos principais problemas que a instituição enfrenta.

A partir da identificação de potenciais riscos no processo, são priorizados aqueles que possuem o maior potencial de causar consequências graves a instituição e ao paciente.

São então definidas medidas para tratar esses riscos, essas medidas são implementadas e monitorados por um período pré-estabelecido semelhante a garantir que estão sendo suficientes para gerenciar esse risco

2. Atenda os padrões de qualidade estabelecidos pela ANS

Gestão em saúde

Em termos de gestão de qualidade em saúde, é essencial garantir o cumprimento das normas exigidas pela Agência Nacional de Saúde de Suplementar (ANS), sendo elas consideradas pilares para evitar futuras complicações com o órgão decorrentes de fiscalizações e garantir a qualidade do serviço.

Também é importante ir além do mínimo exigido, isso pode mostrar que a sua instituição se preocupa com o paciente e com sua segurança, o que gera mais credibilidade e confiança na instituição.

A adequação da operadora de saúde à resolução normativa que confere acreditação para instituições de excelência, a RN 452, também é um importante passo para o reconhecimento da instituição.

 3. Use a tecnologia na saúde em seu favor

gestão em saúde

A inovação vem revolucionando o setor da saúde, implementá-la para otimizar a gestão em saúde é uma tendência que diversas operadoras vêm seguindo. Com ela é possível facilitar o seu trabalho como gestor permitindo: 

Redução de custos de internação

A gestão de custos em saúde é essencial em toda instituição, pois preza pela redução dos custos desnecessários. Com a utilização de softwares de gestão em saúde é possível reduzir gastos sem perder a qualidade do atendimento.

Indicadores usados na gestão em saúde em tempo real

Para aumentar a eficiência de processos é fundamental entender os resultados que atualmente a sua operação gera, para a partir deles, melhorias sejam propostas e posteriormente, implementadas.

Com o uso de tecnologias exponenciais como a inteligência artificial aplicada ao contexto que as operadoras de saúde vivenciam, é possível quantificar os resultados obtidos na gestão em saúde e demonstrar o ROI.

Isso se torna possível com base nos Indicadores de saúde que o sistema implementado disponibiliza, esses possibilitam que a tomada de decisão seja realizada de forma estratégica.

O Carefy possui mais de 60 indicadores em saúde, que incluem indicadores de qualidade em saúde e de contas médicas, sendo considerados essenciais para ser realizada a gestão em saúde com eficiência. Confira alguns:

  • Média de permanência;
  • Internações por acomodação por mês;
  • Pacientes por mês por CID;
  • Altas por tipo;
  • Reinternação no período;
  • Comorbidades nas internações
  • Número de eventos adversos por credenciado;
  • Taxa de mortalidade por credenciado;
  • Taxa de reinternação por credenciado;
  • CIDs mais frequentes;
  • Procedimentos mais realizados;
  • Internações e diárias por acomodação;
  • Custo total;
  • Previsão do custo total;
  • Valor glosado por categoria;

Aumento da eficiência da equipe

gestão em saúde

O uso de inovações tecnológicas para a gestão de leitos hospitalares evita retrabalho, permite a geolocalização de cada time e ainda possibilita a integração com o sistema usado pela instituição de saúde.

Sendo assim, não é necessária a inserção manual de informações referentes a auditoria concorrente, auditoria de contas médicas, home care e prorrogações.

Desse modo, a mesma equipe consegue atender mais áreas com agilidade e eficiência. 

Padronização dos processos

A utilização de vários canais para o envio de informações referentes ao paciente pode ocasionar a lentidão do processo e em alguns casos, as informações se perdem no caminho.

Padronizá-las é de extrema importância para otimizar a gestão em saúde.

Com o Carefy é possível padronizá-las com acesso em tempo real por diversas equipes e ainda manter a comunicação ativa entre áreas e realizar a gestão de leitos hospitalares no próprio sistema.

Para conhecer mais sobre os indicadores de saúde do Carefy, agende uma demonstração gratuita com um dos nossos especialistas!

As habilidades essenciais de um gestor em saúde

gestão em saúde

1. Perfil analítico

Como gestor em saúde, é fundamental o uso de raciocínio lógico no cotidiano, para desenvolver uma visão sistêmica da operação e alcançar melhorias constantes de gestão em saúde.

Esse profissional se baseia em dados, estatísticas e informações que possam otimizar o processo e melhorar a qualidade do serviço.

Logo, ter facilidade com números e planilhas pode ser de grande valia para se destacar nessa profissão.

2. Organização

Considerando a quantidade de variáveis que existem no cotidiano da gestão em saúde, é essencial organizar de maneira efetiva suas obrigações, estruturar processos e compilar da melhor inteligente as informações.

Ao contrário do que muitos pensam, a organização é uma habilidade que pode ser desenvolvida.

Mesmo que você não tenha o hábito de estruturar informações e mantê-las organizadas, é possível aprender.

3. Liderança

Além de otimizar processos, o gestor em saúde é responsável por liderar diversas equipes.

Entender como orientá-las da melhor forma é importante para as tarefas serem cumpridas com assertividade e evitar a ocorrência de retrabalhos e falhas no processo.

Um bom líder é aquele que incentiva e motiva, ao invés de apenas impor regras e mandar.

4. Comunicação

É responsabilidade do gestor gerenciar e aumentar a eficiência das equipes, e se comunicar de maneira efetiva é fundamental para auxiliar nesse processo.

Afinal, se um dos colaboradores não entende o que precisa ser feito, podem ocorrer inconsistências ao subir os dados para o sistema ou até no cuidado que irá ser direcionado para o paciente, podendo afetar de maneira grave a sua saúde.

Essa habilidade pode ser aprimorada por meio do uso de técnicas de oratória, capacitações e treinamentos que abordam essa temática.

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