A ocorrência de condições adversas podem desencadear uma série de problemas, principalmente no que tange a integridade do paciente. Podendo levar até mesmo a óbito, pelo tratamento tardio ou mal-executado.
É possível dizer, que se em uma instituição de saúde, há uma grande ocorrência de condições adversas, pode significar que algo não está correto e que precisa ser feita uma análise imediatamente.
É por isso que softwares de auditoria em saúde, como o Carefy, auxiliam os profissionais na busca de falhas nos cuidados assistenciais. Dessa forma, é possível traçar estratégias para a resolução do problema.
Além disso, é importante saber também que nem todas as condições adversas (ou eventos adversos) são causados por um erro, negligência ou baixa qualidade. Mas ocorreu uma falha, ocasionando em um evento indesejado.
Falhas acontecem, mas como falamos acima, se for persistente significa que algo não está correto. E para isto, existem estratégias para a prevenção de tais problemas.
No conteúdo de hoje, falaremos sobre estas estratégias nas três etapas de um procedimento cirúrgico, bem como a internação. Continue abaixo e boa leitura!
Condições adversas: Por que evitar ao máximo?
Segundo o Plano de Ação para a Segurança do Paciente Global da Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,6 milhões de mortes em países em desenvolvimento são causadas por eventos adversos. Esta alta é preocupante, o que mostra o quão a ocorrência destas condições ainda são “comuns” nas organizações.
Além disso, este número tende a mostrar a fragilidade que as instituições possuem em relação à prevenção deste problema.
Como falamos no início do conteúdo, as condições adversas não são necessariamente por baixa qualidade, mas sim por falhas. Dentro deste fator, podemos considerar também a falta de ferramentas como softwares que auxiliam na gestão do hospital, e que torna a ocorrência ainda maior.
Investir em tecnologias na saúde é um processo caro, e muitos optam por não irem atrás de tais ferramentas. Porém, ao negligenciar a adesão de inovações, a instituição corre risco, de não somente condições adversas, mas sim outros fatores que afetam irão afetar negativamente suas operações.
Abaixo citaremos algumas causas de condições adversas durante o processo de internação. Podemos dividir as causas em três, por parte do paciente, por profissional e por ambiente hospitalar.
Por paciente: idade avançada, uso de álcool e drogas, comorbidade, outras doenças já instaladas, etc.
Por profissional: má higienização, inexperiência do profissional, falta de informações do paciente, como identificação, histórico, etc.
Pelo ambiente: higienização incorreta de ambiente, limpeza estéril realizada incompletamente, condições dos equipamentos, etc.
São por essas causas que muitos pacientes internados desenvolvem infecções hospitalares, que estão na categoria de condições adversas.
Estratégias para prevenção durante o processo de internação
Para melhor explanação das estratégias. Elas serão divididas em dois momentos diferentes. Antes e depois. Cada uma representa uma etapa do processo de cirurgia e posteriormente de internação. Confira abaixo!
1. Estratégias para antes de uma cirurgia
Monitoramento correto da higienização ambiente: a higienização ambiente previne não somente para condições adversas, mas também demais contaminações. Além disso, o monitoramento é importante, a conferência do que foi realizado. Mantenha as anotações do que foi feito e certifique-se que tudo está nos conformes.
Paramentação correta: nas instituições, há um local para a troca das roupas, é importante que este processo seja feito criteriosamente. Cabe ao profissional observar o estado da peça, se há furo, rasgos, ou alguma sujeira.
Cuidados com equipamentos: equipamentos velhos possuem um maior risco de quebra, como, por exemplo, macas que podem quebrar durante uma internação e causando a queda do paciente. Também corre o risco de corrosão de equipamentos velhos, podendo ocasionar em cortes.
Identificação: na identificação, diz respeito a toda documentação do paciente, o conferimento das informações evita que problemas ocorram, como de medicação errada, que ocasiona em condições adversas.
Histórico do paciente: aqui não somente o histórico do paciente, mas também de seus familiares. Através da medicina preditiva é possível, de certa forma, prever a probabilidade de desenvolver uma doença. Evitando que durante a internação, não se engatilhe sintomas.
Orientação ao paciente: orientar o paciente sob os devidos cuidados que ele precisa ter ante e durante uma internação, traz a ele mais ciência de seu estado e o auxilia também a ser mais participativo na sua melhora. Além de que, ele saberá tomar medidas caso sinta algo fora da normalidade prevista.
Sinais vitais: medir regularmente os sinais vitais, evita uma possível complicação. Por exemplo, caso o paciente esteja com pressão arterial elevada.
Exames: Todos os exames precisam estar marcados corretamente. Um software auxilia os profissionais a saberem o que realmente o paciente precisa, organizando datas, horários, locais, etc.
Confira neste conteúdo, onde falamos sobre 6 metas internacionais de segurança do paciente!
2. Estratégias para depois de uma cirurgia: período de internação
Troca de materiais de cama: atividade feita pelos enfermeiros, é preciso trocar materiais de cama, como travesseiros, lençóis, etc. Ao trocar tais objetos, diminui o risco do paciente contrair alguma infecção.
Troca regular de posição do paciente: a troca precisa ser feita a cada 3h. Além do uso de coxins nas articulações. Evitando o desenvolvimento de lesão por pressão. E também infecções que podem se desenvolver devido à LPP.
Fácil acesso a informações do paciente
Engajamento do paciente: A partir da orientação ao paciente, precisa ser incentivado o engajamento do mesmo nos autocuidados. Sendo que além de reportar, se precaver, buscando sempre evitar realizar movimentos que podem lhe comprometer. E novamente reportar quando for preciso.
É preciso que os profissionais cultivem este engajamento no paciente, e não que ele se desenvolva. É um momento de fragilidade emocional, e quando há apoio externo, é possível levar de uma forma menos pesada.
Anotação de eventos adversos: Ao anotar os eventos adversos, se tem a compreensão do que estão lidando e também as formas de tratamento para a resolução. Outra importância também de anotar os eventos, é principalmente no que tange a gestão. Gestores podem usar anotações para analisar a taxa destes eventos, e tomar as medidas necessárias.
Média de permanência: Por fim, outro fator importante, a média de permanência ou taxa de permanência, é a forma de calcular o tempo em que os pacientes ficam internados. Tempo de permanência alto, significa maior probabilidade de ocorrência de condições adversas. Por isso realizar estratégias contidas neste conteúdo é de grande auxílio para os profissionais.
Outro motivo para a realização das estratégias de prevenção, é no que tange a saúde financeira da instituição. Tempo de internação longo significa mais gastos para a instituição, e pode se tornar um fator de problemas financeiros.
Softwares como Carefy auxilia os gestores e auditores a melhorarem as operações nas instituições. A ferramenta unifica funções principais de gestão e auditoria, que possibilita a integração de estratégias para a prevenção de condições adversas nas instituições e reduzindo a taxa de permanência.
Não deixe de se inscrever em nossa newsletter Carefy para receber conteúdos estratégicos semanalmente. É totalmente gratuito e sem dor de cabeça. 😉