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Apesar de ser um local de cuidados e atenção com as pessoas, e serem reconhecidas pela higiene, as instituições de saúde podem passar por problemas que nem mesmo elas possuem controle. Um desses problemas são as infecções hospitalares. 

Veremos aqui o que são as infecções hospitalares, quais são as infecções comuns nos hospitais e quais cuidados devem ser tomados para a redução do problema. Continue descendo! 

O que são infecções hospitalares? 

São infecções que os pacientes podem contrair durante o tempo em que estão sob cuidados em uma instituição de saúde, essas podem ser hospitais, clínicas, ambulatórios e cuidados domiciliares. Elas podem ser consideradas eventos adversos que acarretam instituições. 

Por isso seu nome passou de infecções hospitalares para Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS), pois elas podem ser contraídas em outros locais de assistência à saúde e não necessariamente em um hospital. 

Num geral, pacientes que passaram por algum tipo de cirurgia, pacientes que estão sob efeitos de medicamentos, pacientes com baixa imunidade. Estão sujeitos a serem afetados pelas infecções. 

Apesar de uma instituição de saúde ser um local que precisa ser higienizado constantemente, nada impede que algum paciente acabe contraindo infecções. Segundo o Ministério da Saúde, 14% de pacientes internados no Brasil acabam contraindo alguma infecção enquanto sob cuidados médicos. 

Por este motivo existe um órgão brasileiro, responsável pelo monitoramento da taxa de infecções hospitalares, chamado de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Além de monitorarem, a organização analisa os hospitais e propõem maneiras de reduzir este índice. 

Grupos de risco

Grupos de risco de infecções hospitalares.

Apesar de qualquer um poder se infectar, existe um grupo que podemos considerar como risco. 

  • Recém-nascidos;
  • Idosos;
  • Portadores de Diabete;
  • Pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos;
  • Pacientes em coma;
  • Pacientes sob medicamentos que o deixem menos conscientes; 
  • Pacientes com doenças vasculares;
  • Pacientes com dispositivos invasivos, como cateter, sondagem urinária. 

Tipos de infecções

Existem quatro tipos de infecções hospitalares. Cada uma delas são contraídas em situações diferentes: 

  • Exógena: a infecção é causada quando um microorganismo que não faz parte da microbiota do indivíduo o contamina. 
  • Inter-hospitalar: quando a infecção é contraída em um hospital e o paciente é levado até outro. 
  • Endógena: causado pelos microorganismos da própria pessoa 
  • Cruzada: é comum em pacientes na mesma UTI, nesse caso transmissão ocorre entre pacientes internados.

Infecções mais comuns 

Veremos agora as infecções hospitalares mais comuns que um paciente internado pode ter:

Pneumonia

Diferentemente de uma pneumonia “comum”, a contraída nos ambiente de saúde pode ser grave para os pacientes. Geralmente ela é contraída por pacientes acamados, desacordados (após passar por uma cirurgia, por exemplo), que possuem problemas com deglutição (ingerir alimento) e pacientes que estão sob uso de aparelhos que o auxiliam a respirar. 

Sintomas: Dor no tórax, secreção amarelada, cansaço, febre, falta de ar e falta de apetite. 

Infecção urinária

Ela pode ocorrer principalmente pelo uso de sondas urinárias por um longo período. Elas são agoniantes para os pacientes, pois causam dor e podem ter complicações sérias se não forem tratadas. 

Sintomas: Os pacientes podem dar essas queixas, ardência ou dor ao urinar, sangue na urina, dor abdominal e febre. 

Infecções de pele 

É possível contrair infecções de pele sob cuidados médicos. Isso pode ocorrer pela aplicação de medicamentos intravenosos, após um procedimento cirúrgico, acessos venosos, coleta de sangue, também pode ser contraída se o paciente apresentar lesão por pressão (úlceras de pressão). 

Sintomas: Secreção com odor, vermelhidão no local, bolhas (com ou sem secreção), pode apresentar também ardência e o local ser mais quente. 

Infecções sanguíneas 

As infecções sanguíneas são aquelas que se espalham por toda a corrente sanguínea do corpo. Este tipo de infecção é um risco para o paciente, já que pode causar falências de órgãos (comprometendo sua vitalidade). 

Este tipo de infecção pode ser consequência do não tratamento de, por exemplo, infecções urinárias, pneumonia, meningite, etc. Também após procedimentos cirúrgicos. 

Sintomas: Queda de pressão, febre, calafrios. 

Como este problema afeta as operadoras de saúde? 

Apesar de as infecções hospitalares serem de cuidados relacionados à saúde, as operadoras de saúde podem, sim, sofrer com este risco.

Pacientes que estão internados e que acabam contraindo uma infecção arriscam continuarem mais tempo na instituição. Isso se desdobra em mais custo para o hospital e consequentemente mais custo para as operadoras.

Além disso, glosas podem ocorrer mais facilmente. 

As operadoras evitam o desperdício de dinheiro e a inflação médica. E manter um paciente por mais tempo que deveria em um hospital não é o melhor caminho. 

Formas de prevenção

É impossível dizer que 100% das infecções hospitalares irão desaparecer. Porém, existem práticas para prevenir mais da metade das infecções que podem ser contraídas nos ambientes e cuidados médicos. 

Como citado no início do conteúdo, a CCIH é o órgão responsável pelo monitoramento e prevenção de infecções hospitalares. Entre suas atribuições estão, como já citado, o monitoramento e a prevenção. Criando estratégias de higienização correta em locais sensíveis, como salas de cirurgias, leitos, etc. 

Veja abaixo formas de prevenção: 

  • Higienização de centros cirúrgicos
  • Higienização de leitos
  • Higienização de banheiros
  • Troca regular do jogo de cama (travesseiros e lençóis) 
  • Diminuir a entrada e o tempo de muitas pessoas no leito do paciente (familiares e amigos) 
  • Higiene constante de materiais invasivos (cateter e sondas) 
  • Higiene por parte da equipe de saúde, principalmente as mãos 

Além dessas prevenções, é importante analisar o tipo de produto que será usado em cada local, alguns podem fazer com que pacientes passem mal.

Também, o monitoramento constante dos pacientes internados, como mudar a posição do paciente, verificar objetos invasivos, verificar a existência de algum sintoma, etc. 

Estas medidas de prevenção, reduzem o risco dos pacientes contraírem infecções e promovem uma higienização mais eficaz para as instituições de saúde. 

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