O que é gestão de risco?
Antes de falarmos sobre como realizar a gestão de risco, é importante destacar o que é a gestão de risco.
A gestão de riscos na área da saúde compreende os sistemas, processos e relatórios clínicos e administrativos empregados para detectar, avaliar, monitorar, mitigar e prevenir riscos.
Então, ao empregarem o gerenciamento de risco, as organizações de saúde protegem a segurança do paciente e os ativos da organização, por exemplo.
Os sistemas e processos utilizados para prevenir e descobrir riscos em instituições da saúde como hospitais é o que compreende o gerenciamento de riscos em saúde.
Neste conteúdo vamos abordar o propósito da gestão de risco em saúde, os componentes-chave, a criação de um plano de gestão de riscos hospitalar na saúde, as adaptações do ecossistema da saúde e o Gerenciamento de Riscos Corporativos de Saúde.
A importância da gestão de riscos na área da saúde
Em geral, quando abordamos a temática de implantação do gerenciamento de riscos na área da saúde estamos direcionando para a segurança do paciente e a redução de erros médicos.
No entanto, com o aumento de tecnologias embarcadas no ambiente médico, algumas preocupações em relação à segurança cibernética, por exemplo, também vêm sendo abordadas.
Ainda, sim, as organizações de saúde precisam se concentrar na capacidade de cumprir responsabilidades financeiras, regulatórias, legais e políticas (em constante mudança no setor), tornando o gerenciamento de riscos de saúde complexo.
É de extrema importância que a gestão de riscos hospitalar seja feita criteriosamente. Assim é possível colher os seguintes resultados:
- Redução de erros médicos;
- melhorias na segurança do paciente;
- Melhoria na qualidade dos serviços;
- Redução de custos;
- Conformidade com regulamentações e normas.
Componentes-chave da gestão de riscos na saúde
Dentre os componentes-chave que as organizações de saúde precisam estar atentas estão:
- Identificação de riscos;
- Quantificação e priorização de risco;
- Investigação e relato de eventos;
- Realização de relatórios;
- Captura de informações e aprendizado com os “quase acidentes”;
- Estimular a pensar além do óbvio para descobrir falhas latentes;
- Implantação de modelos de análise para investigação de acidentes;
- Investimento em sistema de informações de gerenciamento de riscos.
Além disso, vale destacar que em um cenário ótimo para a gestão de riscos em saúde, também é necessário manter o equilíbrio econômico/financeiro da instituição.
Criação de um plano de gestão de riscos da saúde
O Plano de Gerenciamento de Riscos é um documento direcionador de como uma organização identifica, gerencia e mitiga estrategicamente os riscos.
As organizações de saúde precisam ter um plano de gerenciamento de risco estabelecido e em andamento.
Para isso, todas as lideranças e chefes de departamentos destas organizações precisam estar envolvidos com o desenvolvimento e avaliação contínua do plano.
O formato do Plano de Gerenciamento de Risco é adaptado conforme a organização e é dependente da análise dos sistemas existentes e histórico de dados, além de suas características como entidade de saúde.
Mas, existem alguns componentes fundamentais que estão presentes em todos os planos de gestão de risco em saúde, como:
- Educação em riscos e treinamento de colaboradores;
- Documentação de reclamações de pacientes e familiares;
- Definição clara de finalidade, benefícios, metas e métricas de avaliação;
- Plano de comunicação;
- Plano de contingência;
- Sistema para documentação, classificação e rastreamento de possíveis riscos e eventos adversos;
- Sistema colaborativo para responder a riscos e eventos relatados.
O Plano de Gerenciamento de Riscos da saúde precisa ser um documento em constante atualização e aprimoramento, sempre embasado em riscos emergentes, lições aprendidas, novas informações e mudanças no sistema de saúde e na própria prática da medicina.
Sendo assim, é sempre necessário as provisões para comunicação e treinamento quando essas atualizações e mudanças forem efetivadas.
Ecossistema a gestão de risco em saúde
Embora os membros da indústria compreendam a importância de expandir o gerenciamento de riscos na área da saúde para além da segurança do paciente e da responsabilidade médica, a transição ainda ocorre lentamente.
Apesar do aumento da conscientização do ecossistema da saúde sobre a importância da gestão de riscos hospitalar, segundo a Associação de Gestão Financeira de Saúde (HFMA), muitos provedores de assistência médica ainda adotam gradualmente abordagens mais sofisticadas de ERM (Enterprise Risk Management) ou (Gerenciamento de Riscos Corporativos).
ERM – Gerenciamento de Riscos Corporativos de Saúde
Organizações da saúde estão adotando uma abordagem denominada Gerenciamento de Riscos Corporativos, também conhecida como ERM.
Ele também inclui além dos aspectos tradicionais de gerenciamento de risco a segurança do paciente e a responsabilidade médica.
O ERM abrange oito domínios de risco:
- Operacional;
- Segurança clínica e do paciente;
- Estratégico;
- Financeiro;
- Capital humano;
- Jurídico e regulatório;
- Tecnológica;
- Riscos baseados em infraestrutura e ambientais.
O ERM destaca o uso de tecnologias para unir esforços na mitigação de riscos em toda a organização da saúde.
Além disso, também é incorporada a análise de dados para serem utilizados como apoio nas tomadas de decisões, coesão entre departamentos, priorização de riscos e a alocação de recursos.
Conclusão
Por fim, é de extrema relevância a busca por soluções que permitem o gerenciamento assertivo de riscos.
A In Situ Terapia Celular apresenta soluções que podem ser efetivas na minimização de riscos em saúde.
É especializada e pioneira no desenvolvimento de biocurativos com células-tronco para o tratamento de feridas crônicas e queimaduras graves.
Ainda, a Carefy desenvolve soluções que viabilizam o gerenciamento de riscos, visando a qualidade do atendimento prestado ao paciente.
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