A governança clínica é um ponto fundamental que visa garantir a qualidade e segurança dos serviços de saúde em uma instituição. É através dela, que as instituições podem alcançar a excelência nos serviços prestados, e otimizar à gestão de riscos na saúde e na gestão de custos hospitalares.
Para alcançar o status de governança clínica, as instituições de saúde precisam considerar estratégias e aspectos da própria estrutura da governança. Para assim, realizar assertivamente a implementação das práticas.
E por isso, no conteúdo de hoje, abordaremos a respeito do que é governança clínica, bem como alguns tópicos dentre esta prática. Boa leitura!
Conceituando: o que é governança clínica?
A governança clínica é uma abordagem integrada que visa melhorar a qualidade e segurança dos cuidados de saúde, que envolve a definição de políticas e diretrizes para orientar a prática clínica, além da implementação de processos de monitoramento, avaliação e melhoria contínua.
Outro ponto importante é que a governança clínica envolve a liderança clínica (abordaremos no próximo título), a promoção de uma cultura de segurança e também a gestão de riscos.
Assim como falado no início, a governança clínica tem como o objetivo, garantir a excelência clínica, mediante estratégias que visam corrigir problemas internos em diversos setores das instituições de saúde.
Ao promover uma governança clínica eficaz, as organizações de saúde podem melhorar a qualidade dos cuidados, reduzir erros médicos e alcançar melhores resultados clínicos.
A importância da liderança médica
Como falado, a liderança médica é um dos pontos importantes no que tange à governança clínica.
Os líderes são responsáveis por estabelecerem as diretrizes e políticas que irão orientar as práticas clínicas e garantir a qualidade e segurança dos serviços da instituição.
Dentre suas atividades, eles devem estar envolvidos ativamente na definição dos processos e na criação de um ambiente que promova a colaboração e a comunicação eficiente entre os profissionais de saúde.
Além disso, os líderes devem monitorar regularmente os resultados por indicadores de saúde e implementar ações quando necessário. Tudo isso, visando garantir a melhoria contínua de assistência aos pacientes.
A importância de um líder faz toda a diferença ao buscar pela governança clínica, tenha em mente que sem este profissional os objetivos com as práticas ficariam descontextualizados sem uma direção correta.
Ser um líder é estar sempre buscando evoluir como profissional, e estamos aqui para auxiliar, confira 6 dicas para melhorar sua liderança em saúde!
Os objetivos da governança clínica
Até aqui falamos sobre o conceito e também o papel da liderança na governança clínica. Sabemos que o objetivo é fazer com que as instituições alcancem excelência em qualidade, mas veremos como esta busca se desdobra.
Confira abaixo onde se estende esses objetivos:
- Definir uma visão estratégica para aprimorar a qualidade dos cuidados e os resultados clínicos.
- Promover uma cultura de excelência clínica, estimulando práticas baseadas em evidências.
- Engajar e capacitar os profissionais de saúde por meio de trabalho em equipe, colaboração e desenvolvimento de competências.
- Tomar decisões clínicas, utilizando evidências científicas atualizadas e diretrizes clínicas reconhecidas.
- Gerenciar e supervisionar a prática clínica, assegurando a conformidade com padrões de qualidade, ética e segurança.
- Estimular a inovação e a melhoria contínua nos cuidados de saúde, incentivando a identificação de oportunidades de melhoria e a implementação de práticas inovadoras.
- Adoção de tecnologias e ferramentas que facilitam e integram a comunicação e demandas.
Os pilares da governança clínica
Tendo em vista seus objetivos, é importante abordarmos agora os pilares que a governança clínica possui, como são diversas práticas, cada uma está atrelada a um pilar, que precisam ser analisados e traçados estrategicamente de acordo com cada um.
No que tange este tópico, a governança clínica possui 4 bases, sendo elas, experiência do paciente, gestão de riscos, auditoria em saúde e efetividade e eficiência.
Experiência do paciente: a governança considera a experiência do paciente como base importante, neste processo, envolve a garantia que os pacientes estejam recebendo cuidados de qualidade, tenham acesso a informações corretas, sejam tratados com respeito e sejam envolvidos nas decisões relacionadas aos seus cuidados.
Gestão de riscos: envolvendo a identificação, avaliação e mitigação de riscos associados à prestação assistencial, torna este um pilar importante.
Através da gestão de riscos, a governança clínica promove a implementação de sistemas e processos que visam identificar e prevenir eventos adversos, gerenciamento de incidentes. De todo modo, promove ações de segurança do paciente.
Auditoria em saúde: sendo importante não somente para a governança, a auditoria envolve a revisão crítica e imparcial das práticas clínicas, para avaliar a conformidade com os padrões de qualidade e melhores práticas instituídos por órgãos reguladores.
É através da auditoria em saúde que são identificados gargalos, erros ou lacunas na prestação de serviço, bem como a identificação de melhorias.
Efetividade e eficiência: por fim, em termos simples, a efetividade clínica refere-se aos resultados do atendimento, enquanto a eficiência está relacionada à relação entre benefícios e custos.
As instituições de saúde precisam avaliar quais modelos oferecem melhores resultados e identificar sua motivação, para garantir que estão baseando os resultados em evidências de efetividade e eficiência para os pacientes.
Conclusão
Por fim, governança clínica é um assunto extenso e muito importante, é preciso ser discutido e posteriormente implementado, pois os métodos são benéficos para as instituições de saúde e as tornam destaque, o que aumenta sua competitividade.
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