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A qualidade na gestão em saúde precisa ser o foco das instituições no ramo.

Isso porque, trata-se de uma área que lida com pessoas diariamente, e ao ter essa responsabilidade, é importante que as empresas busquem por maneiras de se aprimorarem constantemente e, consequentemente, melhorarem a qualidade para com os pacientes. 

Provavelmente você não sabia, mas há um conceito de 7 pilares no que tange a qualidade em saúde.

O conceito foi criado por Avedis Donabedian, conhecido como o pai da qualidade em saúde. 

Esses pilares servem para as organizações buscarem por melhorias para entregar qualidade em seus serviços. 

Por exemplo, tanto operadoras de plano de saúde quanto hospitais e clínicas, podem ter como referência os pilares cunhados por Donabedian. 

No conteúdo de hoje veremos mais a respeito destes pilares da qualidade na gestão em saúde. Ao final do conteúdo você poderá analisar a prática da sua instituição de saúde e posteriormente realizar as melhorias. Boa leitura! 

Importância da gestão de qualidade

O que é gestão em saúde? E principal a de qualidade? Bom, A gestão de qualidade por si só já se destaca como indispensável. 

E não é atoa que existem cursos e extensões que propriamente formam profissionais para essa área. 

A qualidade nas organizações serve para que uma revisão dos processos seja realizada a fim de buscar inconformidades, gargalos e erros que estão prejudicando a empresa. 

Com essas questões encontradas, é possível traçar um plano de qualidade para alcançar melhorias, que, consequentemente, trarão resultados satisfatórios para a instituição.

Por exemplo: você sabe que a operadora de saúde onde você atua como gestor está perdendo beneficiários, mas não busca o que está causando este problema… Este é um pensamento que leva muitas instituições a fecharem suas portas. 

Manter a mente aberta e ter uma visão analítica é importante para a gestão de qualidade. 

Nesse conteúdo complementar falamos mais a respeito da auditoria de qualidade. Dê uma conferida! 

Pilares da qualidade na gestão em saúde 

Retomando a respeito dos pilares, aprofundaremos agora a respeito deles. 

Como dito no início do conteúdo, as organizações de saúde podem utilizar os pilares como referência para melhorarem seus processos internos e externos. 

Os pilares foram cunhados por Avedis Donabedian, médico e pesquisador de origem libanesa. Ao longo de sua carreira ele realizou estudos importantes a respeito do sistema de gestão de saúde.

Além de ter criado os pilares, ele também cunhou o que ficou conhecido como tríade de dobanedian, que consiste na avaliação de qualidade envolvendo os cuidados em saúde, através da “estrutura, processo e resultado”. 

A respeito dos pilares da qualidade na gestão em saúde, Donabedian escreveu o livro intitulado “Explorations in quality assessment and monitoring” em que ele define 7 pilares para a qualidade na gestão. 

Os pilares são respectivamente: 

  1. Eficácia;
  2. Eficiência;
  3. Efetividade;
  4. Otimização;
  5. Equidade;
  6. Aceitabilidade;
  7. Legitimidade.

Eficácia 

Eficácia podemos dizer que está ligada ao resultado. A operadora de saúde que consegue entregar um resultado traçado no planejamento consegue alcançar a eficácia. 

Eficácia é sinônimo de resultado, então quanto melhor o resultado entregado, melhor a eficácia da organização

Essa eficácia pode, por exemplo, acontecer ao realizar uma auditoria que trouxe o resultado esperado. Eficácia, eficiência e efetividade são palavras de certa forma parecidas, porém cada uma possui suas particularidades, apesar de estarem ligadas entre vós. 

Eficiência 

Relacionada ao custo, a eficiência é a capacidade de se realizar uma ação (atividade) em menor tempo e com o recursos reduzidos, gerando resultados eficazes. 

Não pense que por usar tempo e recurso menores significa que o serviço não é de qualidade! 

Na verdade, é muito pelo contrário, usar materiais de qualidade inferior é um caso totalmente diferente. 

Por exemplo: existem dois auditores concorrentes, ambos são profissionais com a mesma formação e o mesmo conhecimento técnico, porém um usa um bom software de auditoria enquanto o outro ainda se dispõe de planilhas. O primeiro auditor consegue entregar em tempo menor o resultado do trabalho, enquanto o segundo demanda mais tempo. 

Ambos são auditores com a mesma formação e fazem o mesmo trabalho, porém o primeiro é mais eficiente, pois realiza a auditoria em menos tempo e usa menos recursos que o segundo. 

Efetividade 

Quando a operadora de saúde consegue entregar resultado em um tempo menor e com o uso de menores recursos, elas alcançam a efetividade, que significa o impacto que a entrega do resultado gerou. 

Não há muito do que falar sobre a efetividade, sendo ela o impacto causado pelos dois primeiros tópicos. 

Otimização 

Otimização é o processo para a organização de saúde encontre a melhor maneira de fazer algo. A otimização geralmente envolve encontrar uma solução que atenda a certos critérios, como minimizar o tempo ou o custo, por exemplo. 

Além disso, é possível aplicar a otimização em diversas áreas da empresa, seja no processo de auditoria ou no processo de tomada de decisão, por exemplo. 

Equidade

Tratar justamente e igual todas as pessoas, independente de sua raça, gênero, orientação sexual, idade ou situação socioeconômica.

Esse conceito é importante na saúde, porém não se aplica a todas as organizações de saúde. 

A equidade se faz presente de forma prática no atendimento e cuidados hospitalares, onde se faz o princípio da humanização. 

Porém, é importante ter em mente que é um pilar fundamental no que tange a qualidade na gestão em saúde

Aceitabilidade

Aqui a aceitabilidade está na adaptação do paciente ao tratamento. Ou seja, o quanto o paciente está aceitando como está sendo conduzido o tratamento com ele. 

Esse pilar diz respeito à experiência do paciente com o tratamento e suas perspectivas em relação a ele. 

Por exemplo: pacientes internados que não estão satisfeitos com seu tratamento tendem a não ter uma melhora em seu quadro clínico, isso pode trazer problemas graves ao seu estado. 

A aceitabilidade não se limita apenas a pacientes, mas também abrange seus familiares. A experiência aqui é com todos os relacionados ao paciente, e por isso, possuem também a capacidade de adaptação ao tratamento (mesmo que indiretamente). 

Legitimidade

Que empresa não quer se tornar conhecida? O último pilar, mas não menos importante, é a respeito deste tópico. 

Geralmente comentamos nos conteúdos que empresas que se destacam se tornam competitivas. Esse processo tem seu lado benéfico. 

Ao conseguir implementar melhorias que aumentem a qualidade da gestão em saúde, as organizações começam a ser bem vistas e, consequentemente, mais pessoas confiarão na instituição ao buscarem uma operadora de planos de saúde. 

Por outro lado, demais empresas também tomam você como referência, o que faz com que elas busquem modos de aplicar o que você faz.

Na prática, isso não, é algo necessariamente negativo, já que com isso a busca pela qualidade de outras instituições será aumentada. E assim, aumenta-se a qualidade de todo o setor de saúde suplementar e complementar

Agora que você se aprofundou mais nos pilares da qualidade na gestão em saúde, é importante que você, como gestor de saúde, analise e encontre em que ponto a sua instituição está. 

Se você perceber que existem pontos que precisam ser melhorados, busque por métodos e certificações como o processo de acreditação

Assim, você garante a construção de uma cultura de qualidade

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