Ter controle sobre o custo de internação por paciente de forma precisa é um parâmetro importante para o bom funcionamento da auditoria de sistemas em saúde, mas existem outros fatores que merecem a sua atenção. Descubra quais são e como utilizá-los para aumentar os resultados da sua operação.
Auditoria em sistemas de saúde
A auditoria em sistemas de saúde é um processo realizado para avaliar se a instituição está de acordo com as normas, protocolos, contratos e boas práticas em saúde.
Desta forma, a importância da auditoria está relacionada com um bom atendimento ao paciente e o melhor custo-efetividade.
Logo, uma grande preocupação dos gestores da área é verificar o custo das internações, se elas estão abaixo da estimativa projetada para o mês e para a condição clínica do paciente.
No entanto, é muito importante ressaltar a necessidade de um olhar crítico para outros pontos que são tão importantes quanto o custo dessas internações.
Assim, elencamos 4 pontos que os gestores devem olhar além do custo de internação.
1. Qualidade dos serviços prestados
Garantir a qualidade dos serviços prestados é essencial para o funcionamento adequado da operação na área da saúde.
Através dela é possível minimizar a realização de tratamentos incorretos que poderão impactar o estado clínico do internado e assim, diminuir índices elevados de média de permanência no hospital. Veja alguns indicadores
1.Comorbidades nas internações
Avaliar o número de comorbidades nas internações proporciona uma visão geral do estado clínico dos pacientes em relação a manifestação de doenças.
Dessa forma, esse indicador pode ser relevante para que o gestor direcione recursos para programas específicos de cuidado à esses pacientes, monitorando-os de perto para evitar próximas internações e garantir o bem estar dos internados.
2. Reinternação no período
Analisar o número de pacientes que foram readmitidos no mesmo hospital em decorrência da mesma patologia em um intervalo de 30 dias pode ser um dado relevante para que o gestor avalie o serviço prestado pela instituição.
Esse dado permite a comparação da qualidade da assistência entre hospitais, possibilitando no futuro redirecionar as internações para hospitais com menor taxa de reinternação e otimizar o processo.
3. Pacientes por mês por CID
Outro ponto de atenção que o gestor deve olhar consiste no número de pacientes internados por mês.
A compra de novas carteiras ou a entrada de novos beneficiários pode modificar o perfil dos pacientes e impactar no número de internações.
Além disso, o monitoramento das principais patologias que levaram a internação desses pacientes pode guiar na tomada de decisões estratégicas da operadora e alertar sobre potenciais surtos.
4. Taxa de óbitos
A Agência Nacional de Saúde (ANS) classifica esse indicador como essencial para que as operadoras e planos de saúde tenham uma melhor compreensão da situação que a instituição se encontra.
A partir da análise da taxa de mortalidade institucional, taxa de mortalidade cirúrgica e taxa de mortalidade neonatal por faixa de peso do recém-nascido, é possível redirecionar equipe e recursos para locais com as maiores taxas afim de garantir a qualidade da assistência e o bem estar do paciente.
Esse pode ser um indicador muito útil para avaliar a rede prestadora e como cada hospital se comporta em relação a média.
5. Número de eventos adversos
Existem inúmeros eventos adversos que podem ocorrer durante a permanência do paciente na instituição de saúde, desde erros de dosagem, erros de aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos, o desenvolvimento de infecções hospitalares e até consequências severas como a morte.
Além do potencial prejudicial para a saúde do internado, o número de eventos adversos irá impactar de forma negativa os custos da instituição com recursos e procedimentos.
Medir e avaliar a ocorrência desses eventos adversos pode auxiliar as operadoras de saúde a caracterizarem o quão eficiente e seguro está o cuidado com o paciente em cada hospital e quais medidas devem ser tomadas para minimizar esse número.
2. Média de permanência
Observar a média de permanência geral pode auxiliar muito além da gestão de leitos de maneira rápida e eficiente. Essa métrica pode impactar diretamente na gestão da qualidade da assistência.
Altas médias de permanência podem significar que há falhas no monitoramento do paciente. Segundo a ANS, permanências superiores a 7 dias podem resultar no aumento do risco de infecção hospitalar.
Um modo de minimizar a média de permanência consiste em controlar o fluxo do paciente da entrada até a alta, esse processo pode diminuir o tempo desnecessário de internação, agilizando a alta hospitalar de forma segura.
E para que esse gerenciamento seja realizado da forma correta se torna necessário aumentar a eficiência da equipe, tema que iremos abordar logo abaixo.
3. Eficiência da Equipe
Acompanhar o desempenho da equipe faz toda diferença para aumentar a agilidade da mesma, de modo que ela execute as suas funções com maior assertividade e consiga monitorar mais áreas, em relação a equipes com baixa eficiência.
A partir do monitoramento da equipe nos é possível que o gestor tenha uma visão geral da eficiência dos auditores, acesso a geolocalização dos dispositivos usados durante as atividades além de traçar a rota de hospitais a serem visitados.
Com Carefy é possível ter um ganho de eficiência operacional de até 140%, permitindo o acesso em tempo real à localização das equipes a fim alocar profissionais para as áreas com maior demanda de acordo com a situação.
4. Segurança dos dados do paciente
Além de se preocupar com a saúde e o bem estar de cada paciente, é necessário que haja um cuidado especial com os dados de cada um durante a auditoria em sistemas de saúde
Devido ao grande volume de dados pessoais e dados sensíveis que as operadoras de saúde possuem, elas estão susceptíveis a ser alvo de ataques cibernéticos e sequestro de dados.
Com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desde 16 de agosto de 2020, mudanças são necessárias para a adequação das operadoras de saúde a esse novo contexto de segurança de dados.
A LGPD visa regulamentar o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais no território brasileiro. Nesse contexto é necessário que os gestores de operadoras de saúde:
- Revisem a política de privacidade e tratamento de dados da instituição;
- Conscientizem o time de profissionais de saúde para que entendam a importância e a responsabilidade de trabalhar com os dados dos pacientes;
- Optem por contratar empresas de tecnologia que prezam pela segurança dos dados.
Conclusão
Existem muitos pontos de atenção que podem afetar a eficiência e o desempenho da sua operadora de saúde. Assim, é necessário a constante otimização de processos e a implementação de soluções inovadoras que ajudarão a manter a instituição eficiente e competitiva.
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