O tempo de permanência dentro de hospitais e centros cirúrgicos é algo que pode ser diminuído e automatizado, a partir do uso da tecnologia. Muitas vezes, o paciente fica mais tempo do que o esperado em seu leito.
Isso ocorre por ele não se sentir seguro e até por causa da diminuição da logística do hospital, ao realizar a administração de pacientes.
Outros pontos que também podem fazer com que o tempo de permanência seja excedido são: a falta de informações, a falta de controle das infecções e a falta de comunicação dentro do ambiente corporativo.
No entanto, é importante salientar que principalmente dentro de hospitais privados, um paciente internado acaba sendo relativamente caro.
O mesmo acontece quando se fala do Sistema Único de Saúde, porém, nesse caso, consegue-se algumas alternativas para viabilização de custos, por causa do Estado.
Mas o que significa um aumento de tempo de permanência dentro de um hospital?
De forma simplificada, isso quer dizer que o paciente está a mais tempo do que deveria dentro do ambiente hospitalar.
Isso pode acabar prejudicando até outros processos que estão dentro do hospital, o que resulta na falta de eficiência na realização dos processos, ao mesmo tempo em que se causa mais atrasos para que haja a liberação do leito.
E então, quer saber mais sobre o assunto? Basta continuar a leitura para que possamos ajudar você!
O que é o tempo de permanência?
De forma sintetizada, o tempo de permanência é o tempo que o paciente fica dentro do hospital. Dados da ANS mostram que uma internação que dura mais de 7 dias gera um aumento expressivo dos riscos que o paciente pode estar correndo.
A possibilidade do paciente contrair algum tipo de infecção eleva as chances dele ficar mais tempo internado, e isso pode se tornar um ciclo vicioso.
Em alguns casos, ele até consegue sair do hospital, mas precisa que o acompanhamento seja feito em casa, o que prejudica a sua vida profissional. Como sua imunidade ainda está muito baixa, não dá para voltar ao trabalho.
Qual a importância de diminuir o tempo de permanência?
Existem alguns pontos que são benéficos quando se fala de reduzir o tempo de permanência. Veja:
- diminui os leitos ocupados;
- aumenta a rotatividade;
- permite o atendimento de mais pacientes;
- melhora a experiência do paciente.
Muitas vezes, o paciente pode estar bem e acredita que gastará determinado valor para que consiga sair do hospital.
No entanto, ele acaba ficando mais dias do que era o esperado. Isso fará com que ele tenha que gastar um valor muito maior, apenas porque o hospital não contava com uma boa logística.
Além disso, o paciente já pode estar bem para sair do ambiente, mas permanece ali por causa de falta de atestados e confirmações do médico responsável. Isso acontece principalmente pela falta de comunicação interna.
Outro aspecto relevante que prejudica o setor hospitalar envolve a diminuição do número de cirurgias eletivas. De acordo com o Observatório 2021 da ANAHP, esse tipo de procedimento ocorreu em 2020, quando começou a pandemia da Covid-19, com frequência 61% menor do que o esperado.
Como a situação vai ficar em 2022?
Somente agora, no ano de 2022, após dois anos do início da pandemia e da liberação de máscaras por intermédio do Governo Federal e Estadual, é que os pacientes estão se sentindo mais à vontade para realizar as cirurgias dentro dos hospitais, fato que permitirá o retorno do aumento do número de procedimentos cirúrgicos.
Até então, os hospitais estavam receosos quanto à segurança necessária para que a população realmente se sentisse segura no ambiente hospitalar.
Em comparação ao primeiro trimestre do ano de 2021, estima-se que no primeiro trimestre do ano de 2022 a retomada tenha uma alta de ao menos 17%. As cirurgias são voltadas para os mais diversos ramos, e incluem a realização de procedimentos estéticos, visuais, entre outros.
Os hospitais estão pensando em alternativas para conseguir voltar ao normal, ou seja, aos números de antes do início da pandemia.
Mas o que é preciso para que isso aconteça? Certamente, uma maior rotatividade dos leitos. Isso porque com ela, você garante um tempo de permanência bem menor dentro da instituição.
Assim, com o tempo de permanência consideravelmente menor, vale dizer que você ainda tem a alternativa de pagar menos pelo período de internação.
No entanto, é válido dizer que nem sempre o processo hospitalar de comunicação e logística pode ser melhorado, sem que se faça o uso de tecnologias que garantam isso.
O uso de tecnologias como softwares permite que se saiba quando o paciente entrou, quanto tempo pode ficar, como ele está evoluindo e outros aspectos importantes.
Como a tecnologia pode reduzir o tempo de permanência?
Não basta apenas monitorar de forma genérica para garantir que há uma segurança eficaz para o paciente. Em suma, é preciso contar com um software que seja capaz de fazer cálculos e que ajude a entender mais sobre o real quadro em que ele está.
Isso permite informar à família com maior precisão sobre quais as expectativas para sair do ambiente em que já está e voltar para casa.
O monitoramento da jornada do paciente é essencial para que o tempo de permanência seja menor. Desse modo, os médicos, enfermeiros e outros profissionais que estão atuando em sua melhora conseguem ter mais acesso a informações sobre o seu quadro, para tomarem atitudes que realmente sejam efetivas.
É justamente a partir do controle que é realizado pela tecnologia que você consegue elaborar técnicas para melhorar a experiência do paciente. Ao mesmo tempo em que se sabe quais medicamentos ministrar, quando ele começou a piorar, os níveis hormonais e vários outros aspectos.
Alguns apps ainda permitem que se faça a medida de peso e de pressão, o que pode acabar variando bastante quando se está em um hospital internado.
Por isso, os softwares de controle de leito vem se tornando tão importantes. E é claro, a Carefy tem um deles que pode ajudar o seu hospital a atualizar as suas técnicas.
As novas tecnologias estão se mostrando cada vez mais eficientes quando se trata da otimização de gestão hospitalar. Isso ajuda os médicos a entenderem melhor o quadro do paciente por meio de visões mais amplas, que permitem ajudar até quando se está fazendo o uso de medicamentos errados.
Os recursos tecnológicos indicam, ainda, se os sintomas não estão batendo com o que era previsto inicialmente, o que pode indicar um erro no diagnóstico da doença.
O que fazer para reduzir o tempo de permanência?
O Process Mining vem sendo uma alternativa realmente eficaz para quem tem interesse em reduzir o tempo de permanência de determinado paciente.
Por meio dele, consegue-se entender mais sobre a sua jornada e propor as melhores ideias para que ele consiga se recuperar de forma bem mais rápida.
O que isso quer dizer, na prática? Que mapear a história do cliente dentro do portal é uma forma de conseguir ter uma base de tudo o que está acontecendo com com ele. Assim, com as informações mais centralizadas, é possível tomar atitudes que sejam favoráveis e mais ágeis para determinada situação.
E vamos combinar que a agilidade se faz cada vez mais necessária quando se está tratando da vida e do bem-estar de alguém. Ficar muito tempo dentro do hospital poderá fazer com que o cidadão comece a contrair outras doenças. Que são provocadas por vírus e por bactérias dos mais variados tipos.
Esses microrganismos podem acabar comprometendo a melhora da doença inicial e causam problemas secundários, como gripe e pneumonia.
O que é mapeamento de processos?
Por meio do mapeamento de processos, você vai conseguir entender mais sobre o estado do paciente e, dessa forma, tomar atitudes que são mais adequadas e pontuais para garantir que ele consiga sair mais rápido do leito e tenha maior atividade.
Como abordamos anteriormente, a rotatividade vem se fazendo crucial para que o hospital tenha uma boa renda de investimento e caixa durante o final do mês.
É justamente por causa da tecnologia que se consegue entender todos os esforços e história do paciente, o que antes não era possível, devido a falta de logística nos ambientes de internação, ainda mais quando estamos falando da Unidade de Terapia Intensiva, também chamada de UTI.
Muitas vezes, o fato de que um paciente está a mais tempo do que é esperado internado, pode acabar fazendo com que ele tenha dificuldades em conseguir melhorar.
Nesse sentido, o tempo a mais internado pode significar que a culpa é do hospital, que não está tomando atitudes que sejam defensivas e não garante um estado melhor de saúde.
Hoje em dia, muitos processos que estão sendo realizados pela Business Intelligence estão apontando que os fluxos não estão performando conforme deveriam.
Dessa forma, a equipe teria que agir de forma proativa para tentar garantir que haja uma otimização dos processos. Ainda mais quando se fala da logística, que é aplicada entre o médico responsável e os enfermos, que podem estar atuando junto a ele.
Como a tecnologia é aplicada na prática?
A empresa Carefy conta com um software que pode ajudar você a entender mais sobre como funciona a gestão de pacientes internados dentro de um hospital, para que haja uma redução do tempo de permanência e otimização da experiência do paciente no leito.
Dessa forma, com esse sistema você pode ter acesso a informações desde que o paciente chegou. Para ver o que está causando as suas dores, quais as expectativas, o que consegue melhorar e o que está sendo recomendado pelos médicos.
Isso vai ajudar a entender mais sobre o tempo do paciente, o que ele precisa para melhorar e otimizar a sua experiência, enquanto ainda está internado e depois que sair.
Além disso, vai garantir que ele não terá nenhum problema de infecção ambulatorial como bactérias e vírus, que podem estar no ambiente em que ficou internado.
É possível que absolutamente todas as pessoas que estão cuidando da gestão do paciente tenham acesso às informações, que mostram o seu quadro de melhora, piora, medicamentos que estão sendo tomados e demais aspectos.
Esse tipo de software conta com várias vantagens, como a possibilidade de gastar menos do que o esperado na área da saúde.
Outro ponto é que o cliente não vai precisar pagar diárias a mais, sem que tenha a necessidade de gastar com elas dentro do hospital. Muitas vezes, ele pode ter vindo para ficar apenas uma semana e, no final, pode acabar ficando duas. Isso não ocorre devido a complicação do seu caso, mas sim pela falta de logística na instituição.
Benefícios do uso da tecnologia
Muitos hospitais estão realizando o uso de tecnologias para reduzir o tempo de permanência dos pacientes dentro dos leitos. Isso conta com uma série de vantagens, que serão apresentadas logo abaixo.
A área assistencial consegue se tornar autônoma durante a realização dos seus processos. E para depender tanto dos médicos que estão atraídos na recuperação do paciente.
Todas as pessoas que estão envolvidas na melhoria do paciente conseguem analisar a sua plaquinha e gerenciar a situação em tempo real. Dessa forma, é possível saber se houve algum tipo de alteração em seu quadro clínico.
Ao mesmo tempo, também é possível verificar se relataram melhorias do paciente, informações referentes à troca de medicamentos, troca de quartos e demais pontos importantes.
É possível que o hospital centralize todos os seus dados apenas usando uma ferramenta. Dessa forma, os processos de logística ficam ainda mais simplificados.
Neste artigo, você viu o que é tempo de permanência e a importância de diminuí-lo, com maior rotatividade de leitos, que faz com que mais pessoas sejam atendidas nesse cenário de pós-pandemia.
As tecnologias também conseguem ajudar a diminuir esse tempo de permanência, visto que podem auxiliar no controle do quadro dos pacientes. Por meio delas, todos os profissionais envolvidos nos cuidados de um determinado paciente conseguem acompanhar as mudanças relacionadas ao seu estado de saúde.
E aí, gostou deste post e quer ver como funciona na prática? Agende uma demonstração com nossos consultores para ver como um sistema completo que ajuda operadoras de saúde a otimizarem seus processos!