A gestão de custos hospitalares é um tema fundamental para as operadoras de saúde, especialmente em momentos de crise econômica.
Se aprofundar neste tema, pode garantir a sustentabilidade econômica da operadora, o que contribui também para a competitividade de mercado.
No conteúdo de hoje, exploraremos por que é tão importante a implantação de estratégias eficazes de controle de custos.
E como essas implementações podem beneficiar as operadoras de saúde e seus pacientes.
Boa leitura!
O impacto dos custos hospitalares nas operadoras de saúde
No cenário das operadoras de saúde, a gestão de custos hospitalares têm um impacto significativo em sua sustentabilidade, afetando diretamente a rentabilidade e a capacidade de fornecer serviços de qualidade aos beneficiários.
Com a crescente demanda do setor por maior qualidade e os custos associados aos tratamentos de doenças complexas, as operadoras precisam se reinventar e implantar estratégias de controle de custos, garantindo sua sustentabilidade a longo prazo.
Além do mais, a gestão de custos hospitalares também auxilia a melhorar a eficiência operacional e a qualidade na auditoria e nos serviços prestados aos beneficiários.
Neste cenário, podemos destacar as seguintes aplicações que a gestão de custos hospitalares causam no sistema das operadoras de saúde:
- Redução custos desnecessários e desperdícios;
- Gestão de recursos humanos;
- Monitoramento e controle de orçamento;
- Análise de rentabilidade;
- Tomada de decisão financeira;
- Avaliação da eficiência e efetividade de processos;
- Melhoria da qualidade dos serviços de saúde;
- Identificação de oportunidades de melhoria;
- Planejamento estratégico;
- Controle de estoque e suprimentos.
Tipos de custos hospitalares
Para entendermos melhor a atuação da gestão de custos hospitalares nesta aplicabilidade acima, é preciso também compreender os tipos de custos hospitalares.
Dessa forma, conseguimos analisar melhor como cada setor possui sua parcela de impacto na instituição na totalidade.
1. Custos fixos e variáveis
Na gestão de custos hospitalares, os fixos são aqueles que não variam em relação à quantidade ou à produção.
Por exemplo: aluguel, salários dos funcionários, seguros, entre outros.
Já os custos variáveis, são aqueles que variam em relação à quantidade.
Por exemplo: matéria-prima, energia elétrica, materiais utilizados, entre outros.
2. Custos diretos e indiretos
Custos diretos estão relacionados diretamente à assistência aos usuários.
Por exemplo: a assistência prestada à beira-leito.
Por outro lado, os indiretos são aqueles que não podem ser atribuídos diretamente ao serviço.
Por exemplo: aluguel ou energia elétrica.
3. Custos de oportunidade
Os custos de oportunidade, são aqueles que representam a perda de oportunidade na utilização de recursos alternativos.
Por exemplo: se a operadora usa papéis e planilhas para realizar auditoria, o custo seria relacionado ao tempo, o uso de recursos e a qualidade.
Nesse caso, o custo de oportunidade é o que a operadora poderia ter ganho se tivesse investido em softwares de auditoria para realização da atividade.
4. Custos totais
Por fim, temos a soma de todos os custos envolvidos na prestação de serviços aos usuários, incluindo todos os mencionados acima.
Desafios superáveis para o setor
É nítido que o cenário atual parece não estar favorável para a saúde suplementar, principalmente porque o setor está se recuperando da crise gerada pela pandemia.
Porém, existe esperança para a superação de desafios!
Uma matéria do Jornal Medicina S.A., aponta oportunidades neste mar de “incertezas” o que traz uma luz para muitas operadoras que podem estar passando por momentos turbulentos.
Além disso, por meio de investimentos tangíveis, é possível superar os desafios que afrontam o setor.
Tais investimentos são em tecnologia e inovação!
Nos últimos anos, a tecnologia invadiu a saúde suplementar, com a proposta de trazer inovação e novas maneiras de se auto sustentar diante das problemáticas do setor.
Importância da tecnologia na gestão de custos hospitalares.
A tecnologia está desempenhando um papel fundamental e tangível na gestão de custos hospitalares.
Com o uso de softwares, como o Carefy, é possível:
- Monitorar e controlar os gastos em tempo real;
- Implementar medidas de redução de custos;
- Identificar áreas onde o desperdício é maior.
Além disso, a tecnologia também pode ser utilizada na melhoria dos processos hospitalares, aumentando a segurança dos pacientes e reduzindo erros.
Por isso, é de base, que as operadoras de saúde invistam em soluções tecnológicas tangíveis, otimizando a gestão de custos e garantindo sua sustentabilidade.
Identificação e análise dos principais custos hospitalares
Para implementar estratégias de controle de gestão de custos hospitalares, é fundamental realizar dois passos:
- Identificar os principais custos envolvidos na prestação de serviço
- Analisar tudo que foi encontrado.
Isso vai incluir custos com pessoal, equipamentos, medicamentos, materiais médicos, manutenção e infraestrutura.
Ao entender onde está a concentração de maiores gastos, as operadoras podem começar a desenvolver planos de ação para reduzir os custos sem comprometer a qualidade dos serviços e se manter sustentável.
Estratégias para redução de custos hospitalares
Frente ao cenário atual do setor, operadoras podem adotar estratégias para reduzir os custos hospitalares.
Uma delas é a negociação de preços com fornecedores de materiais médicos e medicamentos.
Outra é a implementação de programas de prevenção e promoção de saúde, que podem reduzir a demanda por serviços hospitalares.
Além disso, a otimização do uso de recursos, como redução do tempo de permanência, otimização da auditoria e utilização de equipamentos mais eficientes, também podem contribuir para a redução de custos.
Tais estratégias podem ser feitas mediante metodologias de gestão.
Mediante uma metodologia, o processo de identificação e análise se torna simplificado e intuitivo, agilizando até mesmo o processo.
São exemplos de métodos que podem ser aplicados:
- Activity-Based Costing (ABC): Essa metodologia busca identificar o custo real de cada atividade realizada em um processo. Dessa forma, é possível alocar precisamente custos dos serviços, permitindo uma melhor tomada de decisão.
- Just in TIme (JIT): Metodologia que visa reduzir estoques e desperdícios relacionados, para maximizar a eficiência e reduzir custos. Com essa metodologia, a produção usa somente o necessário no momento necessário e na quantidade necessária.
Monitoramento e avaliação contínua dos resultados
Por fim, ainda nas estratégias, temos o monitoramento da gestão de custos hospitalares.
Isso é fundamental para realizar o monitoramento e avaliação contínua dos resultados.
Também permite identificar o que está ou não funcionando e o que precisa ser ajustado, além de possibilitar a tomada de decisões baseadas em dados concretos.
É importante que as operadoras de saúde estabeleçam indicadores de desempenho, os chamados KPIs.
Esses indicadores devem ser claros e objetivos, para permitirem a avaliação do impacto das estratégias implementadas e fazer ajustes somente quando for necessário.
Para isso, conte com a tecnologia para monitoramento e avaliação dos custos hospitalares.
Ferramentas como o Carefy auxiliam operadoras de saúde a se tornarem mais eficientes nos processos de gestão de custos hospitalares.
Com mais de 60 indicadores de gestão, a plataforma torna o trabalho mais prático e assertivo, o que leva eficiência para os processos da operadora.
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