O tempo de permanência pode ser um problema para hospitais e operadoras de saúde.
Isso porque, um tempo longo de permanência em uma instituição leva ao aumento da taxa de permanência, que pode evidenciar gargalos importantes da operação.
Ainda, uma longa permanência pode causar transtornos para as instituições envolvidas e para o quadro do paciente.
É por isso que existem formas de evitar a longa permanência na instituição.
Tais formas visam garantir a eficiência nos cuidados e reforçar o comprometimento com a segurança do paciente.
Confira no conteúdo de hoje algumas dessas formas. Boa leitura!
Simplificando a longa permanência hospitalar
De forma simplificada, a longa permanência hospitalar é definida como a permanência de um paciente internado por um período maior do que o esperado, geralmente superior a 30 dias.
E por que ocorre?
Existem variadas razões para uma longa permanência hospitalar, que incluem complicações médicas, procedimentos cirúrgicos muito complexos ou falta de recursos para os devidos cuidados.
Seja o que for, a longa permanência hospitalar pode ter um impacto significativo tanto na vida dos pacientes, quanto no mecanismo de organização do sistema de saúde da instituição.
Pense assim: pacientes que ficam mais tempo que deveriam podem acabar desenvolvendo complicações, como infecções hospitalares, o que leva a mais usos dos recursos da instituição.
Quando se trata de saúde suplementar, estes recursos adicionais podem não estar conforme a operadora de saúde, fazendo com que a conta do paciente seja glosada.
Ou seja, uma série de situações podem ser desencadeadas a partir de uma média de permanência alta e podem levar estresse ao paciente e às instituições e profissionais envolvidos nos cuidados.
Se essa situação está acontecendo em sua instituição, está na hora de analisar o ambiente de forma geral e identificar a raiz do problema.
Podemos te ajudar. Continue a leitura!
Como a longa permanência hospitalar afeta a saúde mental dos pacientes?
Quando falamos sobre longa permanência, geralmente discutimos o olhar das instituições e deixamos de lado os pacientes.
Porém, analisar a experiência do paciente e o que determinados eventos podem trazer para ele é tão importante quanto as demandas das instituições.
A longa permanência hospitalar pode impactar negativamente a saúde mental dos pacientes.
Assim, pode desencadear sentimentos de isolamento, ansiedade e até mesmo depressão.
Além disso, a falta de atividades diferentes e a rotina monótona do hospital podem levar a perda de motivação, o que colabora para sua piora clínica.
Ou seja, levar apoio aos pacientes é tão importante quanto trabalhar para a melhora de seu quadro clínico.
Este apoio, emocional e psicológico faz parte de ações de humanização hospitalar, que estão cada vez mais se fazendo presente nas instituições.
O impacto financeiro da longa permanência hospitalar nas instituições
Abordando agora a visão das instituições, a longa permanência hospitalar impacta principalmente o financeiro do sistema de saúde.
Como falamos no início do conteúdo, quanto mais tempo um paciente fica no hospital, mais recursos são necessários para o cuidado.
Isso inclui medicamentos, equipamentos médicos e profissionais capacitados.
Ainda, existe do paciente ser acometido por eventos adversos de qualquer natureza, sejam eles infecções ou quedas, por exemplo.
Já para as operadoras de saúde, a longa permanência pode levar a glosas hospitalares e isso acontece frequentemente.
A glosa abala as relações entre hospitais e operadoras, o que pode levar a desavenças legais.
Visto isso, é importante que gestores tomem as medidas necessárias para reduzir a longa permanência.
Essas medidas podem ser a implementação de programas de reabilitação e cuidados domiciliares, por exemplo.
Neste ponto também estamos aqui para te auxiliar!
Conheça abaixo medidas para reduzir a longa permanência hospitalar e minimizar possíveis problemas.
Como evitar na sua instituição?
Como dito anteriormente, existem algumas maneiras de reduzir a longa permanência hospitalar.
Antes de qualquer implementação, é preciso analisar em qual estado a instituição está através de indicadores, que auxiliam os gestores a terem uma visão macro do ambiente atual da instituição.
Agora que você já sabe isso, confira abaixo 4 pontos de ação para evitar a longa média de permanência na sua instituição.
- Informações precisas
Certamente você já sabe que ter informações corretas e precisas dos pacientes auxilia nos cuidados em saúde.
Por exemplo: a partir de dados corretos, é feita assertivamente a dosagem de medicamentos, cuidados envolvendo suturas e discussões de casos entre a equipe.
Manter os dados atualizados e organizados é o primeiro passo para a redução da longa permanência, uma vez que dados incorretos ou incompletos vão gerar problemas e consequentemente aumentarão o tempo de permanência.
Quando falamos de informações corretas, nos referimos também às metas internacionais de segurança do paciente.
Isso porque, ter informações precisas e coerentes faz parte da segurança do paciente e colabora para um atendimento mais adequado.
- Desospitalização
A desospitalização é uma solução que está se tornando cada vez mais presente nos cuidados.
Nem todos os pacientes que estão internados precisam de assistência especializada integral, como pacientes que passaram por pequenas cirurgias.
Assim, desospitalizar o paciente não é acabar com a assistência, mas sim garantir que ele esteja recebendo os cuidados no conforto de seu lar.
Essa modalidade de atividade é chamada de home care, quando o paciente precisa de cuidados específicos em casa.
Mas, no exemplo dado, de um paciente que passou por uma pequena cirurgia, o cuidado em casa envolverá retornos ambulatoriais simples, que custarão menos para as instituições de saúde e serão de maior humanização para os pacientes.
- Fluxo de pacientes
Controlar o fluxo envolve diversos setores da instituição.
Também, envolve a capacidade da equipe de conseguir tomar conta da demanda e gerir os recursos e equipamentos técnicos.
Conseguir controlar o fluxo de pacientes é uma importante forma de manter o índice de permanência hospitalar em padrões adequados.
- Tecnologia
É impossível não citar tecnologia como auxílio para redução da longa permanência hospitalar.
Com o uso de software de saúde, como o Carefy, as instituições conseguem ter um controle melhor do que está acontecendo em tempo real, permitindo que as devidas ações sejam tomadas rapidamente.
Os indicadores são essenciais para hospitais e operadoras de saúde.
Com mais de 60 indicadores, o software Carefy permite ao gestor a capacidade de tomar melhores decisões envolvendo a longa permanência hospitalar.
Confira alguns indicadores da ferramenta Carefy:
- Altas por tipo;
- Previsão do custo total;
- Média de permanência;
- Internações por acomodação por mês;
- Pacientes por mês por CID;
- Custo total;
- Valor glosado por categoria.
- Reinternação no período;
- Comorbidades nas internações.
Carefy reduz a média de permanência das operadoras de saúde
A Carefy auxiliou a operadora SAMP, a maior na modalidade de medicina de grupo do estado do Espírito Santo, a conquistar a eficiência operacional. Dentre os processos impactados pelo Carefy, temos a média de permanência!
Para terem uma noção do cenário da operadora antes do Carefy, a média de permanência era de 4,9 dias e após cinco meses da aplicação do Carefy, esta média passou a ser de 2,9 dias.
Uma redução de 39,5% em comparação com a média anterior!
Com o uso do Carefy, os resultados da operadora SAMP foram potencializados, e garantiu que a instituição alcançasse a eficiência operacional.
Gostou do conteúdo? Clique aqui e acesse o site Carefy para conhecer mais de nossas soluções e levar indicadores para sua operação que podem te auxiliar na redução da média de permanência!