O Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Saúde é de extrema importância, caso as instituições queiram ser avaliadas em relação às boas práticas e gestão em saúde. 

O programa visa auditar as operadoras de saúde, promovendo a melhora na promoção dos serviços de saúde para os beneficiários.

Com isso, o programa proporciona uma mudança no modelo de atenção existente, feito mediante aspectos técnicos e de gestão em saúde da operadora. 

Além disso, a acreditação é um processo voluntário, ou seja, as operadoras não são obrigadas por lei a fazerem.

Ou seja, na verdade, o processo parte da vontade da própria instituição de busca pela melhoria contínua. 

Este é um importante programa para as operadoras de saúde que querem, além de melhorar a qualidade dos serviços, obter reconhecimento no mercado de saúde suplementar. 

A RN 507 é a reguladora deste programa e trata diversos aspectos importantes dele.

No conteúdo de hoje, iremos abordar características importantes sobre a RN 507. Confira abaixo! 

Requisitos para o reconhecimento de entidades acreditadoras 

Antes de tudo, é preciso entender como uma empresa pode se tornar acreditadora e ser reconhecida como tal. 

Na primeira seção da RN 507, constam os requisitos que as empresas precisam ter para serem reconhecidas como entidades acreditadoras. 

Tais requisitos são: 

  • conflito de interesses para o exercício das atividades de certificação;
  • participação societária ou interesse, direto ou indireto, em operadora ou em alguma de suas controladas, coligadas;
  • relação de trabalho, direta ou indireta, como empregado, administrador ou colaborador assalariado em operadora.
  • A Entidade Acreditadora do Programa de Acreditação de Operadoras não pode ter tido o seu reconhecimento cancelado pela ANS nos últimos 5 anos.

Assim, a instituição precisa estar adequada a estes requisitos para conseguir dar início ao processo de reconhecimento como entidade acreditadora.

Caso a instituição não cumpra algum dos requisitos, é preciso buscar maneiras de estar conforme os itens acima. 

Além disso, a RN 507 aborda outros pontos sobre a entidade acreditadora, como o processo de reconhecimento e o cancelamento do mesmo. 

Processo de acreditação das operadoras 

Tendo em vista os requisitos para se tornar uma organização acreditadora, é o momento de entender o processo de acreditação para as operadoras. 

Neste caso, iremos abordar os pré-requisitos que uma operadora precisa ter para participar do processo de acreditação. 

Confira abaixo: 

  • Ter registro ativo como operadora junto à ANS;
  • Não estar em uma das seguintes situações:
    • plano de recuperação assistencial;
    • plano de adequação econômico-financeira;
    • regime especial de direção técnica;
    • regime especial de direção fiscal;
    • processo de liquidação extrajudicial;
    • intervenção fiscalizatória; 
    • ter se posicionado na faixa 3 do monitoramento da garantia de atendimento 2 vezes consecutivas nos 12  meses anteriores à avaliação de conformidade, conforme a Instrução Normativa 02/2022 de 29 de março de 2022 e suas alterações.
  • Possuir Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) e de suas dimensões no Programa de Qualificação de Operadoras (PQO) da Agência Nacional de Saúde Suplementar igual ou maior a 0,6.

As dimensões do processo de acreditação 

Dentro do processo de acreditação, existem 4 principais dimensões a serem analisadas.

Cada dimensão renderá uma nota. 

E, a nota final será o conjunto de todas as dimensões.

As dimensões são usadas para analisar as operadoras, desde aspectos de gestão até considerando a experiência do beneficiário. 

A RN 507 aborda as 4 principais dimensões, sendo elas: 

1. Gestão Organizacional: 

Esta primeira dimensão, avalia como a operadora de saúde é administrada, considerando a estrutura organizacional, os processos de trabalho, a governança corporativa, bem como a gestão de riscos e sustentabilidade. 

2. Gestão da Rede credenciada: 

Nesta dimensão, é avaliada como a operadora gerencia as redes credenciadas disponíveis, considerando critérios de qualidade para a seleção dos prestadores de serviços e os mecanismos utilizados para regular o acesso dos beneficiários aos serviços. 

3. Gestão em Saúde: 

Aqui é auditada como a operadora gerencia os cuidados dos beneficiários, incluindo ações de monitoramento da qualidade da assistência prestada pelas redes credenciadas. 

4. Experiência do beneficiário: 

Por fim, a quarta dimensão busca avaliar o resultado da interação entre a operadora, os beneficiários e a sociedade em geral. 

Para este fim, são considerados a percepção dos beneficiários em relação ao atendimento e também suas expectativas com o atendimento, bem como ações realizadas pela operadora para melhorar a qualidade dos serviços

O final do processo

A operadora que passa pela auditoria, ao final, recebe um nível de acreditação.

Este nível é feito com base nos aspectos analisados acima. 

A acreditação conta com 3 níveis e, conforme o nível aumenta, melhor a qualidade dos serviços. 

Os níveis de acreditação de operadoras de saúde geralmente são:

  • Inicial: Reconhecimento mínimo de qualidade;
  • Plena: Alto nível de conformidade e melhoria contínua;
  • Excelência: Desempenho excepcional e liderança na saúde.

Você pode conferir tudo sobre a RN 507 clicando aqui

Como o Carefy auxilia as operadoras na acreditação em saúde?

Para que as instituições passem no programa de acreditação, é preciso que a operadora já tenha movido ações que aumentem sua qualidade, não somente dos serviços, mas também dos processos de trabalho. 

Neste sentido, o Carefy vem para auxiliar as operadoras na redução de custos e uso de recursos desnecessários.

O uso da solução Carefy também aumenta a eficiência operacional da equipe de auditoria. 

A ferramenta é equipada com diversos módulos e indicadores que dão aos gestores a capacidade de analisarem, com embasamento, a situação da operadora.

Com isso, é possível que a gestão da instituição tome medidas que realmente sejam eficazes, facilitando que a operadora consiga o selo de acreditação.

Ou seja, a operadora já implanta mudanças em seus processos, visando a qualidade organizacional e de serviços. 

O software Carefy é equipado com os seguintes módulos: 

  • Autorização de Guias; 
  • Auditoria Concorrente;
  • Prorrogações;
  • Home Care;
  • Auditoria de Contas Médicas. 

Além disso, o software é equipado com indicadores que tornam mais palpável o acompanhamento da operadora com os beneficiários. São alguns deles:

  • Altas por tipo;
  • Média de permanência por CID;
  • Pacientes por mês por CID;
  • Comorbidades nas internações;
  • Taxa de reinternação por credenciado; 
  • Custo total;
  • Valor glosado por categoria.

Por fim, ao implementar o Carefy em sua operadora, a instituição cultiva a longo prazo os seguintes benefícios:

  • Redução de custos de internação de até 13%;
  • Ganho de eficiência da equipe de até 137%;
  • Redução da média de permanência de até 40%;

É claro que existe ainda mais a se descobrir sobre o Carefy e como podemos transformar sua operadora de saúde! Clique aqui e conheça nossa solução. 

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