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Um tópico importante a ser discutido dentre a perspectiva financeira e econômica das operadoras de saúde é a sinistralidade. 

Esta taxa pode afetar significativamente o financeiro de qualquer operadora de saúde e também a relação com seus beneficiários. 

Com a alta dos planos de saúde e da inflação médica nos últimos anos, é imprescindível que haja um controle para que a sinistralidade não ultrapasse o limite e cause prejuízo para a operadora de saúde. 

Não é fácil driblar este momento, pois envolve ações que precisam ser tomadas não apenas pela operadora mas também pelos beneficiários e empresas que a contratam. 

Por isso, no conteúdo de hoje, traremos a forma de calcular a sinistralidade de sua operadora de saúde. 

Dessa forma, você como gestor conseguirá tomar atitudes caso sua operadora esteja em um cenário conturbado. Boa leitura! 

A sinistralidade 

Sinistralidade se trata da ocorrência em que o beneficiário aciona qualquer tipo de serviços relacionados ao plano de saúde. Indo desde consultas e exames, até cirurgias. 

É o conjunto de vezes que o beneficiário do plano precisou recorrer a seu plano, gerando assim um sinistro. Por exemplo: em três consultas realizadas durante duas semanas, é gerado um sinistro para cada uma delas. 

Este sinistro se acumula durante o período do contrato entre beneficiário e operadora de saúde (que geralmente é no prazo de 12 meses). 

Ao final do período do contrato, é feito o reajuste do plano, no qual o valor para o beneficiário será alterado. 

É agora que podem surgir problemas. 

Pois o uso “exagerado” do plano causa o aumento do valor do contrato e consequentemente o valor da mensalidade. 

Ademais, não somente o uso do plano, mas outros fatores são considerados ao realizar o reajuste, como, por exemplo, a inflação médica (ou Variação de custo médico-hospitalar), que impacta no aumento do plano. 

A inflação médica pode causar impactos significativos nas operadoras de saúde, especialmente em termos financeiros. 

A inflação médica resulta em aumento dos custos dos tratamentos médicos e medicamentos, o que pode levar à necessidade de ajuste de preços para os planos de saúde oferecidos pelas operadoras. 

Por que isto é um problema? A alta nos últimos anos dos custos da saúde, prejudica financeiramente diversas instituições de saúde, principalmente no âmbito particular. 

Além disso, a inflação médica também pode levar a uma demanda crescente por cobertura médica, o que pode aumentar a pressão sobre as operadoras para oferecer cobertura mais ampla e aumentar sua competitividade no mercado. 

Por fim, a inflação médica pode afetar a rentabilidade das operadoras de saúde, já que aumentos significativos nos custos podem não ser compensados por aumentos equivalentes nos preços dos planos de saúde.

Como calcular a sinistralidade em sua operadora 

Supondo que em um período de 12 meses sua operadora recebeu R$ 80 mil de mensalidades e custeou R$ 65 mil em sinistralidade.

Para calcular, basta dividir o montante gasto com atendimentos médicos pelo valor total dos prêmios recebidos e, em seguida, multiplicar o resultado por 100. A fórmula é:

Taxa de sinistralidade = (Despesas com saúde / Total de prêmios) x 100

Na prática, fica assim:

(65.000 / 80.000) x 100 = 81,25%

A taxa de sinistralidade, considerada aceitável, varia entre 70% e 75%, sendo que um índice alto é considerado anormal. 

De certa forma, podemos considerar a sinistralidade como uma maneira de ajustar os gastos com a demanda. 

Pois se a operadora possui uma demanda de gastos mais altos que o lucro, significa que algo errado está ocorrendo. 

Note que a taxa de sinistralidade pode ser afetada por diversos fatores, como a frequência e a gravidade de doenças, a idade dos usuários do plano de saúde e a qualidade dos serviços prestados. 

É importante monitorá-la regularmente para avaliar a saúde financeira do plano.

Além disso, nota-se que operadoras que ofertam planos considerados “baratos” podem acabar não oferecendo qualidade nos serviços. 

O valor muito abaixo do mercado pode não arcar com os reais preços, consequentemente a qualidade do atendimento será menor e também a taxa de sinistralidade pode ficar em alta. 

Para que a taxa não esteja em alta é preciso realizar ações para a diminuição desse custo. Além do prejuízo financeiro que sua operadora pode arcar, é possível também haver a perda de confiança por parte do mercado. 

Pois uma operadora com altos custos em seus planos e seus serviços não sendo de qualidade podem passar uma imagem de não confiança com seus beneficiários e importa somente com o lucro e não com entrega de valor.

Neste conteúdo abordamos ações que tanto operadoras de saúde, de qualquer modalidade, podem realizar para diminuir a taxa de sinistralidade. Clique aqui e confira

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