Os custos de internação podem ser o pesadelos de muitos gestores na área da saúde suplementar. E não é para menos uma vez que ele tem uma tendência de aumento uma vez que a população envelhece. Confira a seguir mais informações sobre o cenário e como as operadoras de saúde estão se adaptando.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), há uma projeção de que em 2030 os gastos das operadoras de planos de saúde com internações será na média de R$ 383,5 bilhões.
E, ainda segundo dados disponibilizados pelo IESS, cerca de 20% dos gastos de saúde suplementar são desnecessários.
Esses gastos podem ser decorrentes da realização de exames sem necessidade, prescrição de medicamentos e até o direcionamento de tratamentos inadequados.
Também podem ser decorrentes da não realização de processos de auditoria em saúde na instituição.
Ainda, a falta de interoperabilidade dentro da instituição, ou seja, a pouca integração entre os sistemas, pode causar ineficiência nos processos, inconsistências nos dados e gerar custos extras para a instituição de saúde.
As consequências dos altos custos de interoperabilidade
Esse cenário influencia o aumento da inflação médica, ou seja, quanto maior o custo do cuidado em saúde, menor é o acesso da população ao tratamento.
E quanto menos acessíveis são os serviços de saúde, maior é a tendência da diminuição da qualidade de vida da população brasileira como um todo.
Além de não acessar os serviços, todo esse contexto se agrava se for levado em consideração que os altos custos são provenientes dos tratamentos realizados que não são adequados aos quadros dos pacientes.
O que gera um desfecho não satisfatório e pode trazer consequências irreversíveis para a saúde do beneficiário.
Ainda, esse desafio contribui para o aumento do índice de sinistralidade, o que aumenta as barreiras para as instituições de saúde se manterem competitivas no mercado.
Ao analisar o modelo de remuneração das instituições de saúde pode se observar que a forma de pagar pelo atendimento prestado ao internado influencia nos custos de internação.
Pois, o modelo mais utilizado, o fee for service, não incentiva a realização de tratamentos baseado em valor, mas sim em quantidade de serviços prestados.
Como o envelhecimento populacional impacta?
Segundo dados disponibilizados pelo IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a projeção é de que o número de pessoas com 65 anos alcance 58,2 milhões em 2060.
Nesse cenário, com o envelhecimento da população, a procura por serviços de saúde aumenta.
E a quantidade de internações também.
Com o aumento da demanda, de exames, procedimentos e internações é imprescindível a busca por melhorias para promover o acesso à saúde para a população.
Como as instituições estão fazendo para se manterem competitivas?
Nesse cenário, algumas práticas são adotadas por instituições de saúde para minimizar o impacto dos custos de internação no setor.
Desde pequenas alterações a grandes mudanças nos processos, descubra as principais alternativas amplamente utilizadas.
Estratégia de verticalização do cuidado
A verticalização, ou seja, a utilização de ambientes próprios como clínicas e hospitais é uma tendência nos últimos anos para diminuir os custos da operação.
Além disso, a procura pela melhora da assistência prestada ao paciente é uma estratégia amplamente utilizada pois permite obter melhor custo benefício com o paciente.
Mudança no modelo de remuneração
Outra tendência usada consiste em adotar modelos de remuneração em saúde que centralizem o paciente no centro do cuidado.
O modelo de saúde baseada em valor, que foca na qualidade do cuidado prestado ao paciente para remunerar as instituição de saúde é um bom exemplo de alternativa viável.
Adoção de tecnologias para processos internos
Ainda, para mitigar as consequências desse cenário, as instituições de saúde estão utilizando soluções tecnológicas que proporcionam a tomada de decisão estratégica embasada em dados.
Com a tecnologia é possível identificar os principais gargalos da operação e implementar melhorias as quais permitem diminuir custos e manter a instituição competitiva no mercado.
Por isso criamos o Carefy, o sistema completo de auditoria em saúde que unifica a jornada do paciente da entrada na instituição até a sua alta;
Como o Carefy auxilia na diminuição dos custos de internação
Através do software de auditoria da Carefy é possível com que o seu processo aconteça em tempo real com uma plataforma que otimiza processos, conecta todas as equipes online e offline, gerando mais de 130% de eficiência do time, diminuindo em até 40% a média de permanência e minimizando os custos desnecessários da operação.
Levando em consideração que as operadoras de plano de saúde costumam ter gastos em torno de 22 milhões mensais, a diminuição de custos em até 13% que o Carefy pode gerar, pode representar uma economia milhões de reais por mês e significar a maior competitividade da instituição.
Ou seja, a operadora de plano de saúde conquista o retorno sobre o investimento já no primeiro mês de uso.
Além de manter a instituição competitiva no mercado, o Carefy conta com sinalizadores e alertas de possíveis inconformidades, o que possibilita a prevenção de eventos adversos e a garantia da qualidade do cuidado prestado ao paciente.
Esses alertas podem ser tanto personalizados de acordo com a operação ou da própria plataforma.
Algumas sinalizações de inconformidades do Carefy
Na plataforma contamos com diversos sinalizadores de custos e de não conformidades relacionadas às internações hospitalares. Com elas é possível tomar uma ação mais rápida e prevenir complicações ao paciente ou custos desnecessários.
- Pacientes com úlcera por pressão;
- Pacientes com reinternação;
- Pacientes sem ventilação mecânica ou droga vasoativa em UTI;
- Pacientes internados com CIDs sensíveis à atenção primária;
- Pacientes na enfermaria com mais de 5 dias de internação;
- Pacientes de longa permanência.
- Pacientes com CIDs específicos.
Nosso sistema utiliza tecnologia de ponta, como a Inteligência Artificial, para realizar uma previsão da média de permanência do paciente na instituição.
Além disso, todos os dados são utilizados como inteligência estratégica para a instituição de saúde, seguindo tudo o que a Lei de Proteção de Dados exige.
Tudo isso para garantir que a internação do paciente ocorra de modo satisfatório e que a instituição tenha capacidade para atender com qualidade mais internados.
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