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Nos últimos anos, o aumento significativo no consumo de serviços de saúde ressalta a importância de as instituições hospitalares adotarem boas práticas em saúde. Nesse contexto, o debate sobre a qualidade dos serviços torna-se essencial. 

No conteúdo de hoje, exploraremos o conceito de boas práticas em saúde, os benefícios para as instituições e algumas diretrizes publicadas pela ANVISA

Acompanhe para entender como essas práticas contribuem para a satisfação dos clientes e aprimoram o setor.

O que são boas práticas em saúde?

Boas práticas em saúde, conforme definido pela ANVISA, referem-se a ações adotadas por prestadores de serviços para garantir a uniformidade na implementação de políticas de qualidade. Essas políticas abrangem diversos aspectos, como estrutura, processos, segurança, prontuário e gestão de pessoas. 

É crucial compreender que a qualidade, nesse contexto, vai além do simples cumprimento de normas; ela abraça a eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade, conforme proposto por Donabedian.

Benefícios para a instituição

Ao implementar boas práticas em saúde, as instituições colhem diversos benefícios. 

Ações voltadas para a qualidade na estrutura, processos e resultados promovem uma gestão eficiente dos serviços de saúde. A satisfação dos pacientes é amplamente garantida, resultando em fidelização e positiva reputação institucional.

Boas práticas publicadas pela ANVISA

A ANVISA define diretrizes para boas práticas em saúde. O Guia Boas Práticas ANVISA de Funcionamento em Serviços de Saúde, regulamentado pela RDC Nº 63, de 2011, é uma ferramenta oficial de gerenciamento nesse setor.

Objetivos do guia de boas práticas

O guia tem como meta principal assegurar que todos os serviços de saúde adotem padrões de qualidade que garantam a satisfação dos pacientes. Além disso, busca reduzir riscos inerentes à prestação de serviços em saúde, promovendo uma abordagem humanizada e contribuindo para a diminuição dos impactos ambientais.

Diretrizes específicas

O guia abrange diversas áreas, incluindo boas práticas de funcionamento, segurança do paciente, condições organizacionais, prontuário, gestão de pessoas, gestão de infraestrutura e proteção à saúde do trabalhador.

Boas práticas de funcionamento

A norma destaca a importância da aplicação da qualidade na estrutura, processo e resultado. Isso implica uma avaliação constante da qualidade, seguindo os preceitos de Donabedian. Os sete pilares, como eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade, são fundamentais nesse processo.

Segurança do paciente

O guia estabelece estratégias e ações para garantir a segurança do paciente, incluindo mecanismos de identificação, orientações para higienização das mãos e prevenção de eventos adversos.

Condições organizacionais

Abordando a formulação de regimentos internos e contratos para terceirizados, o guia enfatiza a responsabilidade compartilhada do responsável técnico e da direção.

Prontuário

O guia prevê mecanismos que garantam a continuidade da atenção ao paciente, incluindo relatórios completos e legíveis, integrando o prontuário no destino, com cópia mantida no prontuário de origem.

Gestão de pessoas

Além de considerar a adequação numérica da equipe, destaca-se a importância da capacitação dos profissionais, exigindo documentação das atividades de treinamento e um programa de educação continuada.

Gestão de infraestrutura

O guia ressalta a necessidade de projetos de arquitetura legalizados na vigilância sanitária e a execução de ações de gerenciamento de riscos específicas para as atividades de saúde.

Proteção à saúde do trabalhador

Diversos artigos são dedicados à proteção à saúde do trabalhador, incluindo orientações sobre imunização, avaliação da saúde ocupacional e procedimentos em caso de lesões ou problemas de saúde.

Por fim, as boas práticas em saúde, conforme definidas pela ANVISA, são essenciais para garantir a qualidade e segurança nos serviços prestados. Ao adotar essas práticas, as instituições não apenas atendem a padrões regulatórios, mas também promovem a satisfação dos clientes e aprimoram a eficiência operacional. 

É fundamental que os prestadores de serviços de saúde compreendam e implementem essas diretrizes para contribuir positivamente para o setor e, consequentemente, para a sociedade.

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