De forma simplificada, os indicadores de qualidade em saúde trata-se de ferramentas que podem ser utilizadas para medir a qualidade do atendimento prestado aos seus pacientes.
Nesse artigo serão apresentados 6 indicadores essenciais que podem indicar muito sobre a qualidade dos serviços prestados no procesos de auditoria em saúde da sua instituição.
Continue a leitura e confira!
O que são indicadores de qualidade em saúde?
Um dos grandes desafios dos profissionais da saúde é medir a qualidade dos serviços de saúde.
Nesse contexto, os indicadores de saúde são grandes aliados, pois consistem em uma métrica capaz de quantificar a qualidade do atendimento das instituições de saúde.
Por exemplo: esses indicadores têm o potencial de apontar possíveis pontos de atenção na internação de um paciente ou até de mostrar como anda os resultados da instituição em saúde na totalidade.
Confira 6 indicadores que serão abordados ao longo do artigo:
- Evento adverso;
- Não conformidades durante a internação;
- Taxa de reinternação por prestador;
- Número de óbitos por prestador;
- Média de permanência na instituição
- Satisfação do paciente
Os indicadores também revelam quais são os possíveis melhores caminhos que devem ser seguidos em casos específicos de cada paciente.
Ainda, também demonstram como está a situação atual dos pacientes e a meta de chegada.
Qual a importância dos indicadores de qualidade?
Em suma, existem alguns pontos positivos de utilizar os indicadores de qualidade em saúde.
Como o acompanhamento do paciente de forma mais automatizada.
Logo, consegue-se economizar nos processos e otimizar o tempo.
Ainda, é possível entender de forma mais minuciosa cada condição clínica, mesmo de longe.
Assim, é viável identificar possíveis gargalos e pontos de melhoria ligados ao cuidado proporcionado ao beneficiário e realizar a gestão em saúde da instituição de forma mais assertiva.
6 indicadores de qualidade em saúde
Como já foi dito anteriormente, existem ao menos 6 indicadores de qualidade em saúde que devem ser observados.
Analisar esses aspectos é interessante para garantir o bem-estar dos pacientes na instituição.
Confira com atenção!
1. Indicadores de evento adverso
Em resumo, esse indicador demonstra os possíveis eventos adversos que podem ocorrer com os pacientes na instituição, como o aparecimento de novas infecções, quedas, lesões ou algum efeito colateral por administração medicamentosa.
Esses eventos têm o potencial de prejudicar a saúde do internado e, em alguns casos, levar a sérias complicações.
Portanto, é de extrema importância monitorar esse indicador e praticar ações que minimizem a ocorrência de eventos adversos.
Além disso, no que tange eventos adversos, é importante também monitorar outras taxas, como a taxa de complicações e a de sucesso de tratamento. Tais taxas estão envolvidas diretamente com a ocorrência de eventos adversos na instituição de saúde.
Taxa de complicações: é a proporção de pacientes que experimentam complicações durante o tratamento ou após a cirurgia.
Taxa de sucesso do tratamento: é a proporção de pacientes que se recuperam ou têm melhora significativa em relação ao tratamento, ou a recuperação de internação.
2. Não conformidades na internação
O indicador de possíveis não conformidades sinaliza que existem pontos de atenção devida monitoramento em relação à condição clínica do internado.
Uma sinalização que merece atenção é a falta de identificação do paciente.
A não identificação do paciente impossibilita entender o quadro clínico do paciente e como direcionar o melhor tratamento pertinente a sua condição.
Assim, esse indicador é fundamental para o bom funcionamento da sua operação.
Outro exemplo de sinalização é o de desenvolvimento de úlcera por pressão.
O desenvolvimento de úlceras por pressão ocorre em pacientes acamados e permanecem por um longo período na mesma posição.
Assim, monitorar estes pacientes é essencial, pois a correta oxigenação na superfície da pele é essencial para diminuir o desenvolvimento desta ferida.
Outra sinalização muito importante consiste em monitorar pacientes sem ventilação mecânica ou droga vasoativa em UTI.
Se a internação ocorre na UTI, por exemplo, e o cuidado prestado ao paciente não inclui a utilização da ventilação mecânica e a administração de drogas vasoativas esse pode ser um indicativo de que aquela internação merece atenção.
3. Taxa de reinternação por prestador
Esse indicador revela quantos beneficiários foram reinternados pela mesma enfermidade ou por enfermidade similar em um período de até 30 dias após a sua saída da instituição de saúde.
Com esse indicador em mãos é possível avaliar a qualidade do serviço por prestador.
Quanto menor for a taxa de reinternação, melhor.
4. Números de óbitos por prestador
Em síntese, como o próprio nome sugere, este indicador refere-se à quantidade de óbitos ocorridos na instituição de saúde, classificadas por prestador.
A partir desse indicador é possível mensurar se os serviços de saúde da instituição estão sendo, de fato, efetivos para cuidar da saúde do paciente.
Claro que esta análise deve ser feita com cautela e não esteja necessariamente ligada à performance do serviço prestado, mas é inegável a necessidade de monitoramento.
Ainda, altas taxas desse índice podem indicar a necessidade de implementar mais ações preventivas para evitar gargalos no processo, e assim, cuidar de forma mais assertiva de cada vida.
5. Média de permanência na instituição
Por fim, mas não menos importante, este indicar trata-se do número de dias em que o paciente fica na instituição internado, independente do tipo de doença que tem.
Ter um indicador da média de permanência é importante para avaliar a qualidade, pois quanto menor for a média de permanência, melhor.
Na prática, quanto menor for a permanência do paciente na instituição, menores são as chances de desenvolver infecções hospitalares.
O software Carefy conta com indicadores de qualidade em saúde para melhorar a satisfação do paciente e otimizar as operações que ocorrem na instituição de saúde.
Deste modo, as ações podem se tornar ainda mais eficazes para diminuir o tempo de internação e também reduzir os custos de operação.
6. Satisfação do paciente
Por último, mas não menos importante. Temos um indicador que também precisa ser considerado. Afinal, estamos em uma era em que a experiência do paciente, bem como a humanização nos cuidados, está sendo difundida amplamente no setor, e sendo palco para diversas questões, como problemáticas no setor, etc.
Dessa forma, a satisfação do paciente se torna um indicador que mede a percepção dos pacientes sobre a qualidade dos serviços de saúde que receberam. Este indicador pode ser usado para avaliar a qualidade do atendimento médico, pois um alto nível de satisfação do paciente indica que os pacientes estão recebendo os cuidados de saúde adequados.
Gostou do conteúdo? Inscreva-se na nossa newsletter para se tornar líder em saúde!