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Um bom gestor em saúde sabe da importância de administrar o índice de ocupação na instituição para fazer a melhor destinação dos recursos financeiros e humanos. 

Nesse sentido, calcular a taxa de internação hospitalar é atividade indispensável para ter a exata dimensão do desempenho do estabelecimento e das necessidades dos pacientes atendidos.

Para as operadoras, o cálculo pode auxiliar na otimização dos custos a partir do processo de auditoria em saúde

Pensando nisso, e tendo em vista a importância dessa métrica para a gestão de internados, elencamos alguns tópicos sobre o tema. Confira!

O que é a taxa de internação hospitalar?

internação hospitalar

Em termos simplificados, a taxa de internação hospitalar é:

A porcentagem obtida pela razão entre o número de leitos ocupados e o total disponível em determinado período.

Esse número, também conhecido como porcentagem de ocupação, permite entender a demanda por leitos no hospital e gerir a capacidade de acolhimento de novos pacientes. 

Vale destacar que a taxa de internação hospitalar também consegue indicar o perfil de utilização dos leitos e a média de permanência nessas vagas.

Tudo isso constitui um parâmetro importante para guiar a tomada de decisão.

Qual a importância de calculá-la?

Como visto, o cálculo da taxa constitui um parâmetro de verificação de fatores importantes para a gestão em saúde.

Por meio dele, por exemplo, é possível verificar a necessidade de abertura de novos leitos para atender aos clientes da operadora de saúde.

Pelo contrário, se a ocupação diária mantém-se baixa, é possível identificar uma estrutura hospitalar maior que a necessária. 

Por meio dessa métrica, também pode-se conferir o índice de rotatividade e o intervalo entre as ocupações, além do tempo médio de permanência dos pacientes.

Isto, é claro, permite conferir a produtividade da equipe médica, a qualidade da estrutura oferecida pelo hospital, a incidência de eventos adversos, entre outros.

Tudo isso viabiliza:

  • Otimizar a destinação dos recursos;
  • Melhorar processos internos;
  • Reorientar investimentos;
  • Identificar desperdícios;
  • Reduzir custos entre outros.

Como calcular a taxa de internação hospitalar?

Em resumo, para obter a taxa de internação hospitalar é preciso se orientar pelo seguinte cálculo: 

Divida o número de pacientes que ocupam leitos pelo número de leitos total. E, em seguida, multiplique o resultado obtido por 100. 

É importante que os dados utilizados para identificar a porcentagem acompanhem um mesmo recorte de tempo. 

Por exemplo: o número de pacientes atendidos no dia X é de 100 pessoas, enquanto o número de leitos total disponível no mesmo dia é de 200. 

Assim, pela divisão, tem-se o valor de 0,5, que deve ser multiplicado por 100. Portanto, a taxa de ocupação neste dia será de 50%. 

Por meio desta média diária, será possível ter a dimensão exata da variação que ocorre ao longo do mês ou ano.

Sem dúvidas, a gestão realizada pelas operadoras de saúde deve ser fundamentada em dados de saúde concretos, de modo que a prestação de serviços acompanhe as necessidades reais dos pacientes e promova alto grau de satisfação. 

Nesse sentido, o cálculo da taxa de internação hospitalar é indispensável, uma vez que auxilia na auditoria em saúde.

E, afinal, ele contribui para a análise da qualidade do serviço prestado e dos custos de internação, que têm se tornado o gargalo das instituições.

Os desafios da gestão da taxa de internação

Um dos principais desafios que a gestão da taxa de internação hospitalar enfrente, é no que diz respeito a necessidade de garantir que os pacientes sejam internados quando realmente for necessário

Tal ação requer a implementação de protocolos de triagem e avaliação de pacientes, que visam garantir o uso eficiente dos recursos hospitalares direcionados aos pacientes somente quando for necessário. 

A alocação adequada de recursos, incluindo pessoal médico, camas hospitalares e equipamentos, também é considerado um desafio constante, principalmente em momentos de demanda, como foi o caso da pandemia de 2020. 

Além disso, outro desafio é garantir que o tempo de internação seja apropriado as necessidades do paciente, o que geralmente não ocorre. Muitas vezes, os pacientes são mantidos no hospital por mais tempo que o necessário, o que leva ao aumento dos custos de internação e expõe o paciente a eventos adversos, como infecções hospitalares. 

Por fim, a implementação de tecnologias inovadoras, como o Carefy, podem ajudar a melhorar a eficiência dos processos de atendimento ao paciente e reduzir consideravelmente a duração da internação.

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