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No que tange os aspectos financeiros das operadoras de saúde, é impossível não falar sobre a sinistralidade.

Afinal, esse índice pode se tornar um problema para operadoras e usuários dos planos e afetar negativamente a economia da instituição.

Nos últimos anos, o mercado da saúde suplementar vem enfrentando desafios.

Estes desafios são originados de diversos fatores, decorrentes tanto dos anos anteriores quanto dos dias presentes. 

Podemos citar a pandemia como um fator importante para a alta da sinistralidade em planos de saúde. 

Entretanto, a alta desse indicador não está sendo causada apenas por essa crise global.

Aspectos como inflação médica, surtos de epidemias (como a dengue e a gripe), além de fraudes no setor são importantes para o crescimento da taxa. 

O aumento das atividades nos planos de saúde, causou, além de uma grande demanda por parte das redes credenciadas, o reajuste exagerado dos planos. 

No conteúdo de hoje, discutiremos estes aspectos e como eles estão impactando negativamente as operadoras de saúde e o setor, bem como maneiras de contornar a situação. 

Boa leitura!

Sinistralidade em planos de saúde: os prejuízos 

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no terceiro trimestre de 2022, o setor registrava sinistralidade geral em 88%.

Isso significa que a cada R$ 100 recebidos pelas operadoras, R$ 88 foram designados para o pagamento de consultas, internações ou procedimentos.

Vale lembrar que para ser considerado um índice “saudável” a taxa deve estar entre 70% a 75%

Acima destes valores, as operadoras precisam repensar em sua atual situação. 

Além disso, este dado nos mostra que a alta da sinistralidade em planos de saúde, causa um desequilíbrio financeiro, que ocorre quando os custos dos sinistros superam as receitas provenientes das mensalidades, o que acaba causando uma instabilidade. 

Este desequilíbrio resulta em reajustes que acabam pesando no bolso dos usuários. 

A insatisfação é um prejuízo que faz o usuário desistir do plano e, geralmente, quando há uma alta na tentativa de não se prejudicar, os planos podem comprometer a qualidade dos serviços. 

Assim, usuários insatisfeitos buscam por outras opções mais acessíveis.

Outro prejuízo que a alta sinistralidade traz é a redução de oferta dos serviços

Em alguns casos, as operadoras podem reduzir a oferta dos serviços médicos, visando controlar os gastos. 

Porém, ao mesmo tempo, a medida resulta em restrições a determinados tratamentos, medicamentos, procedimentos cirúrgicos, o que prejudica a qualidade e o acesso ao atendimento

Grandes operadoras sendo afetadas

Neste cenário, muitas operadoras acabam tendo um alto índice de sinistralidade. 

Segundo a matéria publicada no Jornal Folha de S.Paulo, grandes operadoras nacionais estão com uma alta anormal na sinistralidade:

  • Em algumas operadoras muito reconhecidas no mercado, a sinistralidade está chegando a 95%, 106% e até 109%. 

É um cenário desafiador, né?

Com esses dados, é possível entender de forma prática o quão desafiador o cenário se encontra. 

É possível reduzir os impactos?

Geralmente quando fazemos este tipo de pergunta, costumamos dizer que sim, é possível. 

Porém, é preciso considerar aspectos muito além de “dicas” e pensar na abrangência do país.

Por exemplo: a situação econômica e política do país podem contribuir e influenciar a alta sinistralidade.

Outros aspectos, já citados anteriormente, são a inflação médica e as possíveis fraudes que acontecem no setor, que também contribuem para a alta sinistralidade.

É claro que isto é uma visão macro dos problemas e que como tal estão um pouco distantes de nossas ações. 

Se pensarmos em uma visão menor, ou seja, analisarmos ao nosso redor e em uma determinada localidade, é possível colocar medidas práticas que auxiliam na redução da sinistralidade em planos de saúde. 

Vale lembrar que as medidas não serão efetivas do dia para a noite, o retorno é concedido a longo prazo. 

Uma medida que se prova bastante eficaz e que inclusive já abordamos no blog Carefy, é no que tange a promoção da saúde

Esta medida visa promover os cuidados básicos com a saúde, de conscientizar os usuários sobre o mal uso do plano de saúde, além de contribuir para a redução da demanda por atendimento médico. 

As ações de promoção da saúde incluem, campanhas de vacinação, programas de prevenção de doenças crônicas, incentivo a prática de atividades físicas e alimentação saudável. 

Outra medida fundamental é a adesão de boas práticas, que auxiliam a promover a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais. 

Ao implantar boas práticas, a operadora de saúde faz a implementação de protocolos e diretrizes clínicas, treinamento e capacitação de profissionais constantemente.

Com essas ações é possível evitar procedimentos desnecessários e reduzir a frequência de erros médicos, que contribuem para a redução de custos assistenciais sem comprometimento da qualidade.

A importância da auditoria em saúde

A auditoria em saúde é um processo de análise e avaliação dos serviços de saúde.

O processo envolve a revisão de registros médicos, a verificação da conformidade com os regulamentos do setor, a avaliação dos custos e a eficiência dos procedimentos. 

Seu principal objetivo é garantir a eficiência, a qualidade e a conformidade dos cuidados de saúde, identificando áreas de melhoria, fraudes, desperdícios e abusos.

Ou seja, a auditoria contribui para a transparência e otimização dos recursos. 

Qual é a relação da auditoria em saúde com a sinistralidade? 

Como falado acima, o objetivo da auditoria é garantir a qualidade.

Para ter esta garantia, a auditoria busca encontrar falhas nos serviços prestados pelos hospitais e também analisa o uso do plano como um todo.

Ao identificar problemas, a auditoria consegue realizar ações corretivas a fim de reduzir os gastos desnecessários para as operadoras e promovendo o bom uso do plano de saúde.

Ou seja, tudo isso promove um controle do índice de sinistralidade.

Como a tecnologia Carefy auxilia as operadoras na redução da sinistralidade? 

Além das medidas apresentadas acima, a implementação de tecnologias é outro ponto para a redução da sinistralidade em planos de saúde. 

E neste caso, o software Carefy se faz presente. 

O Carefy é uma ferramenta de monitoramento de pacientes internados, auditoria e gestão, que trabalha em conjunto com os profissionais na busca pela eficiência e redução de custos desnecessários que contribuem para a alta sinistralidade.

O software é equipado com diversos módulos, como:

  • Autorização de Guias;
  • Auditoria Concorrente
  • Prorrogação;
  • Home-Care;
  • Auditoria de Contas; 

Todos esses módulos automatizam atividades e auxiliam na otimização dos processos. 

Além disso, o software conta com mais de 60 indicadores e relatórios que auxiliam os gestores a tomarem decisões baseadas em evidências concretas. 

O uso do Carefy na gestão de sua operadora, além de auxiliar na redução do índice de sinistralidade, permite a redução das glosas hospitalares.

Isso acontece mediante sinalizadores que detectam possíveis inconformidades e monitoram o aumento da eficiência da equipe de auditoria. 

Legal, né?

Diante deste cenário é preciso encontrar medidas que realmente sejam eficazes e o Carefy é esta ferramenta. 

Se ainda não estiver convencido, clique aqui e conheça a Operadora SAMP, que aumentou a eficiência operacional em 137% com o uso do Carefy!

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