A taxa de ocupação é um indicador importante na gestão em saúde.

Seu principal objetivo é indicar aos profissionais da instituição qual capacidade um hospital tem de atendimento. 

Por exemplo: se a taxa estiver alta pode ser um momento preocupante, e é necessário ser analisado o motivo desse alto índice. 

A taxa de ocupação auxilia não somente os gestores, mas também os profissionais de auditoria, sendo um ponto importante na implantação de estratégias internas da instituição. 

No conteúdo de hoje veremos como a tecnologia auxilia na redução da taxa de ocupação na instituição. Continue a leitura!

O que é taxa de ocupação? 

Também chamada de taxa de internação hospitalar, a taxa de ocupação é um cálculo matemático simples, realizado a fim de saber a quantidade de leitos hospitalares disponíveis para os pacientes em uma instituição. 

Como citado no início, a métrica serve como indicador para a gestão do hospital, principalmente no que tange a disponibilidade de leitos. 

O cálculo da taxa de ocupação é feito dessa maneira: 

Número de leitos ocupados / número de leitos livres (não contando os que estão interditados ou fechados) x 100 = taxa de ocupação 

É importante que haja um acompanhamento desta taxa, para que assim não ocorra problemas relacionados à logística de pacientes na instituição. 

Além disso, é importante levar em conta que leitos cheios significam que algo não está sendo bem administrado. 

Pacientes que ficam muito tempo no hospital, correm o risco de desenvolver infecções hospitalares, além do risco de serem acometidos por lesões de pressão. 

Ainda, quanto mais tempo um paciente fica no hospital, mais recursos precisam ser necessários para seus cuidados, o que pode acarretar glosas hospitalares no momento do fechamento da conta do paciente e quando esta é enviada para a operadora de saúde. 

A gestão de leitos foi colocada “a prova” na pandemia do COVID-19, em que os leitos estavam lotados, e não havia como comportar mais pacientes nos hospitais. Mesmo aqueles que eram assegurados por uma operadora de saúde tiveram problemas no atendimento. 

O que se pode tirar como “moral da história” é que é preciso um plano B para que não ocorra gargalos nos leitos, e assim conseguir atender e comportar todos os que precisam de cuidados. 

Gestores precisam sempre estar a par dos acontecimentos que envolvem a gestão de leitos, garantindo que a logística funcione como um fluxo contínuo.

Neste cenário a tecnologia se faz necessária. Um dos grandes desafios da gestão de leitos é conseguir comportar a grande quantidade de pacientes ao mesmo tempo, evitando o desperdício de recursos e aumentando a produtividade do trabalho. 

Temos um conteúdo especialmente sobre a taxa de internação hospitalar. Dê uma olhada! 

Como a tecnologia auxilia na diminuição da alta taxa? 

Daqui a alguns anos a humanidade poderá dizer que a tecnologia faz “milagres” pela quantidade de avanços e o lugar de importância alcançado.

Podemos contar com a tecnologia para auxiliar na gestão hospitalar. 

É importante pautar que a tecnologia vem se desenvolvendo para detectar problemas importantes na gestão em saúde e dar ao profissional a ferramenta necessária para resolver esse problema. 

Pense no seguinte cenário: um hospital está prestando serviços para uma operadora de saúde. Ela então encaminha o paciente para esse local e lá ele é internado, sendo que o prazo para sua alta é de duas semanas. 

Passado esse tempo, chega o primeiro pedido de prorrogação, pois o paciente não está apto para alta. Passado algum tempo, o paciente ainda não está em condições de sair do local. Isso pode começar a se tornar um problema, né?

Ao verificar o paciente, ele teve que ficar lá por inúmeros motivos e um deles é a ocorrência de evento adverso que o fez desenvolver uma úlcera de pressão. 

A instituição não possui um sistema que acompanha o paciente e esse trabalho acaba por ser feito em planilhas e papéis. 

Quanto mais tempo o paciente passa, mais custos são gerados para o hospital, que no final serão pagos pela operadora.

Percebeu o quão efeito “bola de neve” pode ocorrer em um hospital sem a ferramenta certa? É nisso que a tecnologia entra como auxílio

Com softwares é possível integrar informações que antes eram feitas de forma isolada, em um local onde quem precisa tem em suas mãos os dados necessários, na hora necessária. 

Centralizar as informações é o ponto forte da tecnologia em saúde e com softwares isso é possível. 

Principalmente os que trabalham com armazenamento em nuvem, que possibilita armazenar mais informações e também a segurança contra ataques é maior. 

A tecnologia é um meio importante para se alcançar os objetivos, principalmente quando a gestão hospitalar irá se beneficiar dela. 
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