A internação domiciliar, conhecida também como “home care”, pode ser compreendida como um conjunto de serviços que são prestados na própria residência do paciente e que representa uma alternativa à internação hospitalar.
O atendimento domiciliar, inclusive, é hoje uma tendência de âmbito mundial.
É comum que a abordagem envolvida por esse tipo de atendimento seja bastante diferenciada.
Continue a leitura e fique por dentro da importância do serviço de internação domiciliar!
O que efetivamente pode-se entender por internação domiciliar?
Basicamente, é possível dizer que o que caracteriza a internação domiciliar é a presença — em um sistema de plantão — de um time de profissionais da área da saúde no domicílio do paciente.
Ou seja, o paciente recebe cuidados na sua residência.
Contudo, é comum que esse atendimento vá além do suporte meramente técnico.
Geralmente, quem requer esse tipo de cuidado também recebe o atendimento prestado por profissionais de múltiplas especialidades.
Logo, é importante ressaltar que o atendimento não envolve só profissionais de uma equipe médica e de enfermagem, como muitos acreditam.
Porém, a regularidade das visitas de cada profissional é definida de acordo com as indicações e necessidades do indivíduo.
Vale dizer, que o modelo de internação domiciliar não é restrito a uma parcela específica de pessoas.
Nesse sentido, tanto adultos quanto crianças podem ser atendidos.
Logo, é importante estar desprendido de conceitos já existentes.
O fator determinante, na verdade, é a dependência de tais cuidados especiais e os profissionais de saúde devem estar alinhados à esta realidade.
Qual é a importância desse procedimento?
Com a regulamentação por parte da Resolução Normativa nº 428 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a internação domiciliar se faz importante em razão de reduzir exponencialmente os riscos de infecções hospitalares, por exemplo.
As infecções hospitalares são responsáveis por mais de 100 mil mortes no nosso país, conforme um levantamento da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Contudo, não é só isso.
Além de evitar o agravamento da condição clínica do paciente, essa modalidade de internação visa sua reabilitação e recuperação.
Ademais, fala-se ainda da efetiva prevenção da contração de outras enfermidades e da consequente promoção da saúde.
Inclusive, vale destacar outros benefícios que a internação domiciliar é capaz de proporcionar, como:
- Mais conforto e maior privacidade para o indivíduo em tratamento;
- Dispensa deslocamentos desagradáveis e da consequente vivência da rotina estressante comum ao espaço hospitalar;
- Proporciona maior humanização no trato do paciente, que inclusive tem a oportunidade de permanecer em maior contato com a própria família;
- Viabilização do acompanhamento e da ampla participação dos familiares na recuperação do indivíduo.
Em quais casos a internação domiciliar se faz necessária?
Geralmente, esse tipo de atendimento é necessário para:
- Pacientes que apresentam quadro clínico com doenças crônico-degenerativas;
- Indivíduos que requerem cuidados paliativos;
- Pessoas que apresentam, de forma permanente ou temporária, algum nível de incapacidade funcional.
Para a prestação desse serviço, há requisitos básicos que devem ser observados, como:
- Ter domicílio em uma região que seja coberta pelo serviço;
- Ter meios seguros de acessar a casa do paciente;
- Ter um responsável, que precisará assinar um termo de compromisso e responsabilidade;
- Ter um responsável que esteja apto a assumir o papel de cuidador;
- Presença de um profissional da área da saúde — mais precisamente, um médico — que seja responsável por tal indicação.
Além disso, para viabilizar esse tipo de atendimento, é fundamental que os familiares do indivíduo a ser atendido preparem a infraestrutura do espaço.
O objetivo é tornar mais fácil o manuseio e o acesso dos equipamentos necessários para a internação domiciliar.
Como esse processo funciona?
Como foi possível entender até aqui, o propósito principal da internação domiciliar é a prestação de um atendimento técnico que seja voltado à recuperação do paciente.
Ou seja, o objetivo é capacitá-lo a fim de torná-lo apto à retomada da vida comum, como era antes da internação.
O funcionamento do processo, que via de regra, envolve um tratamento com início, meio e fim, inicia-se pela solicitação por parte do médico do indivíduo internado e de uma avaliação quanto à pertinência técnica da internação domiciliar.
Depois, são analisadas as demandas clínicas do paciente, geralmente com fundamentação nas tabelas:
- ABEMID (Associação Brasileira das Empresas de Medicina Domiciliária);
- NEAD (Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar).
Em seguida, findando a avaliação da pertinência, sendo o caso, o atendimento recebe a autorização.
Por fim, a prestação do serviço se dá por um time multidisciplinar formado por profissionais da área da saúde buscando observar o mesmo formato da assistência e dos cuidados que são prestados dentro de um hospital.
Como o módulo de Home Care do Carefy auxilia na internação domiciliar?
Quando uma operadora de saúde enfrenta desafios no que tange ao processo de monitoramento dos indivíduos em Home Care, o módulo do Carefy voltado a essa prestação torna-se um aliado essencial.
Afinal, por meio dele, passa a ser viável:
- A elaboração de um plano terapêutico para o paciente;
- A realização da evolução personalizável por profissional envolvido;
- A anexação de arquivos;
- A criação de pendências;
- O cadastramento de guias e procedimentos;
- A sinalização de eventuais inconformidades, quando cabível;
- O controle e gestão do estoque pertinente ao cuidado domiciliar.
Ainda, mesmo que não haja acesso à Internet no momento, a equipe externa pode fazer a inserção dos dados referentes ao atendimento por meio de um aplicativo, com a evolução céfalo-caudal completa, com a consequente sincronização no momento em que houver conexão disponível.
Inclusive, é possível também fazer o acompanhamento de ocorrências de eventos adversos e mensurar a eficiência dos profissionais prestadores do serviço com o emprego de relatórios customizados.
A tecnologia, por meio de um software como o Carefy, pode ser sua aliada no processo de internação hospitalar.
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