São diversas as ações atribuídas na rotina de um gestor em uma instituição de saúde.
Dentro desse conjunto de atividades, existem pontos de alerta que merecem a sua atenção na internação hospitalar para que a operação ganhe mais eficiência e você, mais destaque.
Leia e descubra mais sobre a seguir:
Porque devo me preocupar com a internação hospitalar?
Inúmeros gargalos podem estar inseridos no processo da internação hospitalar em uma instituição de saúde. No entanto, muitos deles passam despercebidos no dia a dia de um gestor.
Monitorá-los é fundamental para que mudanças possam ser realizadas e a operação como um todo alcance resultados positivos.
1. Se atente a possíveis inconformidades na internação hospitalar
No cuidado com o paciente um importante ponto de atenção está relacionado com possíveis não conformidades em relação à internação hospitalar.
O processo eficiente de internação hospitalar pode ser comprometido sem o monitoramento das conformidades dos diversos pacientes que passam pela instituição.
Grandes instituições de saúde não as observam devido ao massivo número de pacientes nos quais elas recebem por mês, o que inviabiliza que esse processo seja realizado de forma manual, visto que é necessário o direcionamento de um médico responsável, ou outro profissional, apenas para essa operação.
Não acompanhar essas sinalizações de forma contínua, ou seja 24 horas por dia, pode acarretar consequências prejudiciais para a saúde do paciente, como a ocorrência de infecções hospitalares, o aumento do número de pacientes de longa permanência e o aumento da média de permanência geral.
Logo, monitorá-las é um ponto essencial para garantir a qualidade da internação. Veja alguns casos:
Paciente em enfermaria por mais de 5 dias
É importante estar em alerta quando a internação do paciente na enfermaria ultrapassa 5 dias, pois em algumas instituições pode significar que este é ou tem chances de se tornar um paciente de longa permanência.
A observação desses casos é importante para verificar se o paciente que se encontra nessa situação poderia ter recebido alta e não recebeu ou então se o caso clínico merece uma maior atenção da equipe da operadora.
Paciente com reinternação
Também é fundamental observar quando o paciente é reinternado com menos de 30 dias após a sua alta, apresentando uma condição clínica semelhante à sua internação anterior.
Isso pode indicar que o mesmo recebeu uma alta precoce da instituição de saúde, sem que o tratamento pudesse ser concluído.
Essa situação pode comprometer o estado clínico do internado, o que pode aumentar a média de permanência, a incidência de eventos adversos e os custos da operadora de saúde com o tratamento do paciente.
O número de pacientes com reinternação inclusive é um dos mais importantes indicadores de gestão para análise de rede prestadora e avaliação do serviço oferecido.
Paciente em UTI sem ventilação mecânica ou droga vasoativa
Outro ponto de atenção importante é em relação ao tratamento prestado ao paciente.
Se a internação ocorre na UTI, por exemplo, e o cuidado prestado ao paciente não inclui a utilização da ventilação mecânica e a administração de drogas vasoativas, esse pode ser um indicativo de que aquela internação merece atenção.
Essa situação pode indicar possivelmente uma inconformidade na coleta das informações sobre a condição do paciente frente a equipe de auditoria.
Ou então, se ele está internado na UTI sem esses indicativos pode ser que o paciente tenha outra indicação para esta acomodação ou que há possibilidade de troca de leito, o que pode evitar desperdícios de recursos em relação a diárias.
De qualquer forma, é uma internação que deve ser acompanhada de perto para garantir o melhor atendimento e evitar gastos desnecessários.
CID’s sensíveis à atenção primária
Acompanhar a pertinência da condição clínica com a internação do paciente se faz necessário para que o mesmo receba o tratamento correto.
O Ministério da Saúde elaborou uma lista com os CIDs que são sensíveis ao atendimento na atenção primária de saúde, aqueles casos que em teoria seriam acompanhados de forma “mais simples”.
Por isso, se há uma internação hospitalar com o CID principal que compete a algum da lista, é importante avaliar a pertinência da internação.
Também pode significar que o CID registrado no sistema ao internar o paciente não corresponde ao motivo da internação, ou seja, se faz necessário rever a condição clínica, o ajuste do CID e o tratamento que o mesmo irá receber.
São exemplos de CIDs sensíveis à atenção primária:
- Hipertensão;
- Úlcera gastrointestinal;
- Diabetes mellitus;
- Deficiências nutricionais;
- Entre outras.
2. Fique de olho na ocorrência de eventos adversos na internação hospitalar
Ainda no processo de auditoria concorrente, é possível observar quais áreas de uma operação apresentam uma maior taxa de reincidência de eventos adversos e quais são as ocorrências mais comuns.
Esse é um ponto de alerta que pode ajudar a determinar a qualidade do serviço prestado em cada prestador.
Se atentar a esse número pode auxiliar a operadora de saúde na tomada de decisões estratégicas, como por exemplo, no direcionamento de profissionais corretos para cada operação e o melhor custo benefício para a realização da operação.
Como a tecnologia Carefy ajuda na gestão de internação hospitalar
A Carefy é uma empresa de tecnologia focada na gestão de pacientes internados e na gestão em saúde.
Com Carefy é possível ter acesso ao relatório que o sistema gera com os eventos adversos ocorridos no mês, além de possibilitar o acesso e monitoramento de outros indicadores.
Utilizar sinalizadores como os da plataforma Carefy, que acompanham o estado do paciente e trazem em um painel dinâmico uma série de sinalizações encontradas de possíveis inconformidades relacionadas à internação, pode ser uma alternativa viável para solucionar essa situação e garantir o bem estar durante a internação hospitalar.
Para conhecer mais sobre como os sinalizadores e relatórios de eventos adversos podem ajudar você gestor a aumentar os resultados de auditoria em saúde da sua instituição marque uma demonstração gratuita agora.
Adorei o assunto! Gostaria de saber mais sobre o tema
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O artigo é muito bom e de fácil aplicação no dia a dia na gestão hospitalar, com vários indicadores importantes.
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