A saúde suplementar passa por um período conturbado, principalmente devido aos desafios vividos no contexto da pandemia de Covid-19.
A saúde suplementar, assim como a pública, enfrentou grandes demandas nesse tempo, como por exemplo:
- A alta na procura por hospitais;
- A abundância do uso de recursos utilizados nos tratamentos;
- Os desperdícios de recursos.
Assim, a saúde suplementar arcou com estes problemas, que mais tarde, tornaram-se em maior escala, fazendo assim, que o setor entrasse em uma crise.
Diante disto, muitos gestores e coordenadores de saúde podem acabar enxergando apenas um cenário conturbado e que trará apenas dívidas.
Porém, é importante destacar que existem maneiras de superar estes desafios.
Existem métodos que auxiliam as operadoras de planos de saúde a serem mais brandas no uso de recursos, evitando que haja desperdícios.
Isso leva ao aumento da eficiência da instituição, que participa da entrega de qualidade nos serviços prestados.
E são estes métodos que abordaremos neste conteúdo.
Confira os desafios que o setor está enfrentando, bem como um novo olhar para contornar estes problemas.
Boa leitura!
Os desafios dos planos de saúde
Segundo o último dado liberado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a saúde suplementar teve um prejuízo de 10,9 bilhões em 2022.
Como falado acima, um destes fatores que corroborou para o prejuízo, foi a pandemia de COVID-19.
O prejuízo fez com que operadoras começassem a repensar possíveis soluções para sanar e evitar que o transtorno não agrave e prejudique suas operações, ou até mesmo a qualidade do serviço.
A partir de uma matéria publicada este ano no jornal O Globo sobre o tema, podemos citar alguns desafios que a saúde suplementar está enfrentando.
Podemos apontar o aumento de consultas, exames e procedimentos feitos por parte dos usuários como um desafio, que em parte foi causado pela pandemia.
Esse crescimento da demanda causa um aumento nos custos para as operadoras.
Além disso, a saúde suplementar está com dificuldades para repassar o aumento dos custos aos usuário por meio da mensalidade.
Geralmente o aumento é feito para nivelar os custos, para assim, conseguir oferecer qualidade aos usuários.
Porém, o que se encontra é uma dificuldade de incluir o aumento dos custos, sem comprometer o bolso dos beneficiários.
Outro fator também que colabora para o aumento dos problemas, é no que tange cobranças duplicadas e fraudes.
Como apontado na matéria, as operadoras de planos de saúde estão revisando suas contas com maior frequência e rigidez, para identificar possíveis cobranças duplicadas ou fraudes.
O principal intuito é reduzir os prejuízos e direcionar recursos às áreas que mais precisam.
Além disso, as instituições estão tentando negociar com laboratórios e hospitais, buscando prazos mais longos de pagamentos e descontos nos preços contratados.
Essa medida tem como finalidade a redução de custos arcados pela operadora.
Por fim, a matéria aborda a cautela que os investidores estão tendo em relação aos investimentos na área.
Isso pode dificultar o crescimento do mercado.
São muitos os desafios listados, né? Mas é possível superá-los. Confira!
Como superá-los?
Como falado no início do conteúdo, algumas pessoas podem perceber apenas a visão conturbada do cenário econômico que a saúde suplementar está enfrentando.
Esta visão não é benéfica para a instituição, pois fortalece para que não exista uma tomada de iniciativa contra este momento.
Assim, cabe aos gestores serem flexíveis, a fim de trazer ideias e iniciativas para contornar a situação.
Confira abaixo soluções palpáveis que podem ser colocadas em prática visando o cenário atual de sua operadora de saúde.
Reavaliação dos modelos de negócio
As operadoras de planos de saúde podem considerar a revisão de seus atuais modelos de negócio, buscando oferecer planos mais enxutos e customizados, com coberturas regionais e redes mais restritas.
Ao tomar essa abordagem, a operadora promove a redução de desperdícios de recursos, conseguindo focar em serviços essenciais, conforme a orientação do atendimento primário.
Aqui também é importante a participação dos usuários, pois ao orientá-los com abordagens corretas, eles se tornam agentes de mudança no ambiente.
Nesse sentido, é importante ressaltar que abordar incorretamente os usuários, tende a causar sentimentos de incertezas e confiabilidade nas operadoras.
Promoção a saúde
Investir em programas de prevenção e promoção da saúde, auxilia na redução de demandas de serviços especializados, minimizando custos futuros.
Assim, as operadoras podem incentivar os beneficiários a adoção de hábitos saudáveis e buscar cuidados primários regularmente.
Colaboração entre instituições
Operadoras de planos de saúde, prestadores de serviços, associações e demais entidades do setor devem buscar uma colaboração mais estreita, a fim de encontrar soluções conjuntas.
Nesta colaboração está incluso o compartilhamento de dados e informações, a definição de diretrizes e pagamentos, bem como a busca por melhorias na qualidade dos serviços.
Devemos lembrar novamente que a redução de custos não deve afetar a qualidade dos serviços.
Lembre-se que estamos na era da informação, o que tornou os consumidores mais informados e mais perspicazes no que estão buscando consumir.
Dê uma olhada neste conteúdo, onde falamos mais sobre redução de custos sem comprometer a qualidade!
Inovação e tecnologia
Não podíamos deixar de fora este recurso tão importante!
A incorporação de soluções inovadoras e tecnológicas pode auxiliar a melhorar a eficiência dos processos, reduzir custos e oferecer melhores serviços aos usuários.
Ferramentas como o Carefy auxilia as instituições a serem mais eficientes e reduzirem custos.
O Carefy é um software de monitoramento de pacientes internados, auditoria e gestão, que trabalha em conjunto com os profissionais na busca pela eficiência.
O software é equipado com diversos módulos que automatizam atividades, e auxiliam na redução de custos através da eficiência.
Os módulos do Carefy incluem:
- Autorização de guias;
- Auditoria concorrente;
- Prorrogação de pacientes;
- Auditoria de contas médicas;
- Home Care;
- Indicadores e relatórios.
Todos os módulos foram feitos para cada etapa da jornada do paciente na instituição.
Assim, o profissional consegue acompanhar de perto o paciente e usar apenas o necessário, quando necessário.
Assim, o software evita que os recursos sejam usados levianamente, ao mesmo tempo que promove a eficiência da equipe de auditoria.
Além disso, o software é equipado com mais de 60 indicadores que auxiliam na tomada de decisão assertiva.
Confira alguns indicadores:
- Altas por tipo;
- Média de permanência por CID;
- Pacientes por mês por CID;
- Comorbidades nas internações;
- Taxa de reinternação por credenciado;
- Custo total.
Estes são apenas alguns dos mais de 60!
Ou seja, frente ao cenário desafiador, há maneiras de manter a qualidade dos serviços de saúde e reduzir custos desnecessários!
Quer saber mais sobre como o Carefy pode auxiliar sua operadora de saúde no enfrentamento destes desafios? Acesse o nosso site e saiba mais!