Alcançar uma boa sustentabilidade financeira das operadoras de saúde é um grande desafio. Principalmente quando falamos de um setor que demanda altos investimentos.
Além disso, com o atual cenário da saúde suplementar, reajustar apenas os planos têm se mostrado uma alternativa não benéfica, tanto para as operadoras quanto para os usuários.
É preciso planejar e colocar em prática alternativas que tem se mostrado eficientes, dessa forma, é possível reduzir custos, mesmo sem perder a qualidade dos serviços.
Lembre-se que para colher frutos, é preciso investir em estratégias e ferramentas comprovadas, que irão elevar sua instituição.
Além do mais, investir em ferramentas não ajuda somente a sustentabilidade financeira, mas também eleva a eficiência da instituição e melhora a qualidade do serviço prestado ao cliente.
Dessa forma, a instituição consegue se manter não somente competitiva, mas também se torna destaque em tempos difíceis.
Sendo assim, no conteúdo de hoje, abordaremos a importância de estratégias que vão além de reajustar o valor dos planos, mostrando modelos viáveis que fazem parte da realidade das operadoras de saúde.
Boa leitura!
Relembrando: o que é sustentabilidade financeira?
Antes de abordarmos as estratégias, é preciso relembrar o que significa sustentabilidade financeira.
Conforme o dicionário, sustentabilidade significa “Característica ou condição do que é sustentável”.
Trazendo esse conceito para um exemplo mais prático na realidade das operadoras de saúde, o significado seria:
Busca o equilíbrio do orçamento financeiro, afasta os riscos de endividamento e permite a inovação e modernização dos negócios.
Ou seja, ser sustentável no contexto da saúde suplementar, é conseguir equilibrar gastos envolvendo os beneficiários, funcionários, redes credenciadas, etc. E ainda conseguir aplicar ferramentas de inovação para a modernização dos negócios da instituição.
É claro que a sustentabilidade financeira também está ligada a situação econômica do país, pois com altas e quedas, a operadora precisa tentar se manter equilibrada.
Geralmente nestes momentos, decisões feitas com falta de evidências e pesquisas, podem afetar drasticamente (do lado negativo) a instituição.
Levando a instituição a enfrentar problemas como:
- Dívidas acumuladas
- Perda de usuários (planos elevados)
- Novos entrantes com preços competitivos (novas operadoras)
- Concentração do mercado (fusões e aquisições entre operadoras)
- Perda de posição no mercado
Fora problemas internos que são tão desafiadores quanto os externos:
- Alta taxa de ineficiência
- Inflação médica
- Desacordos contratuais com prestadores de serviços
Visto isso, entramos na segunda parte do conteúdo, sendo a respeito do reajuste dos planos, e como essa atitude não está sendo viável.
Por que reajustar os planos não está sendo funcional?
Atualmente os planos de saúde enfrentam diversos desafios que foram principalmente causados pela pandemia de 2020. Na tentativa de não saírem prejudicados, o comum é reajustar os planos, tentando equilibrar as contas.
Porém, estamos presenciando um momento em que apenas reajustar não é uma alternativa “segura”. Essa atitude desperta diversos problemas, dentre eles, o principal é a desistência do usuário pelo plano, o levando a abandonar, e buscar por valores acessíveis.
Todavia, abaixar os preços também pode não ser uma boa alternativa.
Pense comigo: Um plano de saúde com preço muito “acessível” de primeira pode ser benéfico para o usuário e para a operadora. A realidade é que os serviços baratos não são de qualidade e a operadora é obrigada novamente a aumentar o preço e desagradar os usuários ou manter um baixo padrão de qualidade.
As duas alternativas podem não ser a melhor opção.
Então qual seria uma alternativa para esse cenário desafiador?
Em cenários desafiadores é preciso tomar iniciativas que vão além de apenas reajustar os preços. E isso não é tarefa fácil.
Estas alternativas afetam os processos internos da operadora, auxiliando a eliminar problemas e garantir a qualidade.
Abaixo falamos mais sobre o modelo fee for performance, e como ele pode ser uma destas alternativas.
Estratégias para alcançar a sustentabilidade financeira
Agora que trilhamos o caminho e entendemos alguns aspectos importantes sobre a sustentabilidade financeira para as operadoras de saúde, é o momento de vermos na prática, estratégias funcionais. Confira abaixo:
1. Otimizar processos
Esta é uma estratégia fundamental para alcançar a sustentabilidade financeira nas operadoras de saúde é a otimização dos processos. Isso envolve identificar gargalos, eliminar atividades desnecessárias e automatizar tarefas repetitivas.
Ao melhorar a eficiência operacional, as operadoras podem reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir um melhor atendimento aos usuários.
O que inclui a implementação de sistemas de gestão integrados, que permitem uma visão mais completa e detalhada das operações.
2. Mudança de modelo de remuneração
O atual modelo dominante no setor é o fee for service, na qual o pagamento é realizado pela quantidade de procedimentos feitos, não sendo contado o desfecho clínico do paciente.
Apesar de ser o modelo dominante, ele traz diversos problemas, um deles é a falta de importância com a qualidade e o desfecho do paciente.
Com isso, uma alternativa que já é utilizada em grandes hospitais nacionais como o Hospital Sírio Libanês, é o modelo fee for performance, onde o pagamento é feito com base na qualidade do atendimento e o desfecho do paciente em relação ao tratamento. No caso do hospital, ele adotou o modelo em sua clínica de oncologia.
O modelo pode ser usado em duas vertentes, sendo parcial, como no Hospital Israelita Albert Einstein, em que uma parcela do pagamento é feito com base em uma variável medida em indicadores, ou total, sendo o modelo dominante na instituição.
Agora vem a questão do título: mudar é duradouro?
A resposta dessa pergunta é respondida com base no que sua instituição planeja!
Mas já adiantamos, sendo uma ótima opção para quem busca sustentabilidade financeira, porém é preciso entender também, que alcançar esta posição não é somente com um tipo de modelo, mas um conjunto de práticas!
Confira alguns benefícios que o modelo traz para sua instituição:
- Foco no na humanização hospitalar no desfecho do paciente
- Remuneração transparente
- Alinhamento de objetivos
- Objetivos focados no paciente
3. Centralizar informações
Outra estratégia viável, é a centralização das informações. Diversas operadoras de saúde lidam com uma grande quantidade de dados, dispersos em diferentes sistemas.
Ao centralizar essas informações em um único local, como uma plataforma ou sistema, é possível melhorar a gestão da informação, facilitar o acesso a dados relevantes, e garantir que as decisões sejam embasadas em evidências.
Além disso, a centralização contribui na redução de erros, na padronização dos processos e aumento da segurança de dados.
3. Verticalizar o cuidado
A verificação do cuidado é uma abordagem que visa integrar diferentes serviços de saúde em um único local, geralmente em apenas um hospital próprio, em vez de uma rede credenciada. O que inclui desde a atenção primária, até serviços especializados.
Ao oferecer uma gama de cuidados em um local, as operadoras podem controlar melhor os custos e otimizar recursos disponíveis.
Por fim, a verticalização do cuidado permite uma melhor coordenação entre os profissionais, promovendo uma atenção mais integrada e eficiente aos beneficiários.
4. Adotar tecnologias
A adoção de tecnologias inovadores é outra estratégia para impulsionar a sustentabilidade financeira das operadoras. Isso inclui a implantação de sistemas de telemedicina que permitem a realização de consultas e acompanhamento remoto dos pacientes, reduzindo custos com deslocamento e otimizando tempo dos profissionais.
A tecnologia também pode ser aplicada na melhoria da experiência do paciente, por meio de aplicativos móveis, plataformas de agendamento online e ferramentas de autosserviço, proporcionando maior conveniência e satisfação aos usuários.
Além do mais, a utilização de soluções como softwares de auditoria concorrente como o Carefy, auxilia na redução erros e evita que recursos sejam utilizados levianamente, trazendo eficiência para os processos da operadora.
Como o Carefy auxilia a sua instituição a conquistar a sustentabilidade financeira?
O Carefy é um software completo de auditoria e gestão em saúde, que, diferentemente de outras ferramentas, dá aos profissionais a visualização de todos os dados em tempo real, conforme a inserção deles na plataforma.
Ou seja, o que era demorado em torno de 7 dias para ser feito, desde a inserção das informações até o envio para a central, é feito totalmente em tempo real, eliminando etapas desnecessárias e otimizando o processo!
A tecnologia Carefy, permite a centralização de dados, a padronização de processos, a segurança de informações importantes, garantindo que as operadoras correspondam com os princípios da LGPD.
Ainda, os profissionais possuem acesso a mais de 60 indicadores de gestão, que permite a tomada de decisões com dados relevantes, além de auxiliar na adesão do modelo fee for performance.
Confira os benefícios que podemos levar para você:
- Redução de custos de internação de até 14%;
- Redução de até 7 dias do processo de eventos adversos;
- Ganho de eficiência da equipe de até 137%;
- Redução da média de permanência de até 40%;
- Interfaces digitais interligadas
- Maior assertividade na tomada de decisão dos gestores, pois esta torna-se embasada em dados reais.
- Auxilio na mudança do modelo exclusivo do fee for service
Muito benéfico, não?Acesse o site Carefy e conheça mais sobre nossos serviços!