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Muitas cooperativas médicas enxergam a necessidade de substituir seus modelos de remuneração e, em alguns casos, prezar por modelos que favoreçam a eficiência da instituição.

Hoje conversaremos sobre como substituir o modelo exclusivo de fee for service e como podemos te ajudar nessa missão. Continue a leitura!

Fee for service: o modelo mais comum 

É de conhecimento de todos os gestores que trabalham na saúde suplementar brasileira que o modelo de remuneração fee for service é o mais utilizado no nosso país.

Quando traduzimos o conceito, fee for service quer dizer taxa por serviço.

Na prática, isso significa que o pagamento ocorre por serviço, ou seja, de acordo com os recursos e procedimentos direcionados em um tratamento.

Para exemplificar, a aplicabilidade do conceito é a seguinte: 

A remuneração se baseia na quantidade de serviços executados e não obrigatoriamente considera os resultados que o tratamento alcançou para o paciente.

Assim, o modelo fee for service é baseado em quantidade e não necessariamente na qualidade do serviço prestado.

As desvantagens do fee for service

No fee for service, como a qualidade dos atendimentos não é levada em consideração na hora de remunerar, isso traz desvantagens para as cooperativas médicas. Abaixo listamos algumas delas. Confira!

1.Altas chances de desperdícios

Quando a remuneração se baseia na quantidade, isso pode resultar em um elevado número de desperdícios, já que a qualidade não é considerada.

Considerando dados reais, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), cerca de 19% dos gastos da saúde suplementar brasileira correspondem a desperdícios e fraudes. Infelizmente, manter o modelo exclusivo de fee for service pode enquadrar a cooperativa nessa realidade.

2. Risco de fraudes

Segundo o IESS indica que as fraudes representam quase 20 bilhões de reais para as operadoras de saúde brasileiras.

Isso não só compromete as cooperativas no alcance da sustentabilidade econômico-financeira, como também eleva os custos das operações para os beneficiários, fator que compromete também a competitividade da instituição.

3. Não focar na promoção em saúde

Quando o modelo prioriza a quantidade de procedimentos, infelizmente a promoção em saúde é deixada em segundo plano.

Dessa forma, a medicina preventiva e o foco em estratégias que diminuam a sinistralidade da cooperativa passam a ficar longe de quem prioriza este modelo de remuneração, impactando diretamente no desfecho dos pacientes e nos relatórios financeiros da instituição.

A saúde baseada em valor como alternativa para o modelo

A saúde baseada em valor visa a garantia da segurança do paciente e a melhora no desfecho do paciente levando sempre em consideração o melhor custo-efetividade e evitando desperdícios. 

“Ao adotar um modelo de remuneração baseado em valor, a cooperativa garante não só um modelo de remuneração que favorece a eficiência, mas também a manutenção adequada da situação econômico-financeira da cooperativa, a sustentabilidade das operações e a qualidade no atendimento.”

Segundo a ANS, os modelos de remuneração alternativos e que se diferem do fee for service estão sendo testados em diversos países, nos setores públicos e privados.


Logo além dos inúmeros benefícios para a cooperativa e para o beneficiário trazidos pela remuneração baseada em valor, a troca do modelo demonstra que a instituição está antenada nas tendências do mercado e vê a inovação como ferramenta de transformação da instituição.


Assim, é natural que muitos gestores procurem substituir o modelo exclusivo de fee for service das suas cooperativas pelo modelo baseado em valor e, assim, otimizarem a gestão em saúde.

Com a remuneração baseada em valor, as cooperativas são estimuladas a melhorarem os serviços prestados, diminuindo a ocorrência de eventos adversos e reduzindo gastos desnecessários.

Como fazer a transição na sua cooperativa médica

Fazer a transição do modelo de remuneração em uma cooperativa médica não precisa ser uma tarefa difícil.

Em 2019, a ANS lançou uma iniciativa visando estimular a adoção do modelo de remuneração baseado em valor. Dessa forma, a transição é uma tendência apoiada até mesmo pela agência reguladora da saúde suplementar brasileira.

Ainda, é importante ressaltar que a mudança deve estar pautada no planejamento estratégico da instituição, levando em consideração todas as particularidades da cooperativa e abrangendo todos os que estarão envolvidos na mudança.

As healthtechs, podem ser grandes aliadas no processo de transição nas cooperativas. Isso porque a tecnologia permite que os gestores da instituição monitorem em tempo real todas as operações que estão sendo realizadas, além da previsão baseada em dados reais, permitindo a tomada de decisão assertiva.

“Com a ajuda da tecnologia, é possível monitorar cada recurso, reduzindo os desperdícios e as possíveis fraudes.”

Como o Carefy ajuda nesse processo

O software Carefy auxilia na mudança do modelo de remuneração, pois apoia a transição entre o modelo já utilizado na cooperativa e o que será implementado.

Por englobar o fluxo completo do paciente, a tecnologia Carefy permite um planejamento em saúde estratégico, baseado em dados reais e com diversos indicadores.

Com o Carefy é possível acompanhar o desfecho clínico do paciente e embasar os pagamentos das contas médicas e a tomada de decisão da alta gestão da cooperativa.

Com o fornecimento de interfaces digitais interligadas, o Carefy pode promover uma transformação tecnológica e digital na gestão em saúde da sua cooperativa médica.

A plataforma Carefy possui mais de 60 indicadores que permitem acompanhar diretamente cada operação, reduzindo as chances de desperdícios da cooperativa e focando no que importa: a promoção da saúde e a qualidade do atendimento direcionado aos pacientes.

Se você deseja conhecer mais sobre a solução Carefy e ter o auxílio da tecnologia na transição para um modelo de remuneração mais eficiente, fale com nosso time de especialistas!

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